CGU quebra sigilo e revela cachê de Gustavo Lima em campanha da Mega

O cantor Gustavo Lima teve o valor do cachê da campanha da Mega-Sena da Virada de 2020 divulgado pela Controladoria Geral da União (CGU). A informação tinha sido classificada com sigilo de 100 anos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Além do dinheiro pela composição de jingle, produção e divulgação da campanha publicitária, o contrato do “Embaixador”previa ressarcimento de impostos ao então governo federal. À época, o prêmio sorteado foi de  R$ 325 milhões.

 

Com o acordo, o sertanejo receberia R$ 1,1 milhão. A assinatura do trabalho foi firmada entre a Caixa e a produtora que gerencia a carreira do artista, a Balada Eventos e Produções Ltda. Outros custos incluídos no cachê milionário eram diárias da filmagem e deslocamento de Gustavo Lima de Goiânia para a capital paulista em avião particular. O depósito teria de ocorrer em até 30 dias após a última gravação e fotos do famoso.

 

As informações foram divulgadas após solicitação da “Fiquem Sabendo”, uma agência de dados especializada no acesso a informações públicas que insistia no pedido desde janeiro de 2021.  A Caixa alegou que não poderia divulgar o valor nem detalhes do contrato por razões como  sigilo de informação pessoal e segredo industrial. Os motivos foram desconsiderado na apelação da agência à CGU.

 

Gustavo manifestou apoio publicamente a Bolsonaro em outubro do ano passado. O posicionamento político rendeu alguns prejuízos ao artista, como perda de 150 mil seguidores nas redes sociais, cancelamento de shows devido os bloqueios de caminhoneiros nas estradas e ainda desistência de um bloco de carnaval em Salvador por falta de venda de ingressos. O cantor e a “Balada” ainda não de manifestaram sobre a divulgação do contrato.

 

No ano passado, o sertanejo se tornou alvo dos Ministérios Públicos de Minas Gerais e do Maranhão por suspeita de superfaturamento em cachês. Ele teria recebido R$ 1,2 milhão e R$ 800 mil, respectivamente. Os valores são considerados muito acima do plausível para o orçamento público, principalmente ao considerar as deficiências na prestação dos serviços nas áreas de saúde, educação e infraestrutura de responsabilidade dos municípios. 

 

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Início do Verão: O que esperar nas previsões climáticas?

O verão no Hemisfério Sul iniciou neste sábado, 21, às 6h20 (horário de Brasília), trazendo mudanças rápidas nas condições do tempo. Caracterizado por chuvas intensas e ventos fortes, este período também marca os dias mais longos e temperaturas elevadas em todo o país.

Segundo o Prognóstico Climático de Verão divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno La Niña terá uma duração mais curta nesta estação. A probabilidade de prevalecimento dessas condições é de 60% entre janeiro e março, caindo progressivamente para 40% entre fevereiro e abril de 2025. A meteorologista do Inmet, Maytê Coutinho, explica que as previsões climáticas indicam o predomínio de chuvas abaixo da média climatológica em grande parte do país.

Regiões afetadas pelas previsões

A região Norte é uma exceção, com previsão de chuvas acima da média. No Nordeste, o total de chuvas entre janeiro e março deverá ser menor. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, as chuvas devem ficar entre o normal e abaixo da média. “Mesmo com a previsão de chuvas abaixo da média, no noroeste do Nordeste podem ocorrer chuvas mais volumosas em alguns períodos”, pondera Maytê Coutinho.

Na região Sul, onde os volumes de chuvas são naturalmente menores nesta época do ano, as chuvas devem permanecer na faixa normal ou abaixo do normal. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuvas no extremo sul do estado inferiores a 400 milímetros.

Condições oceânicas e zona de convergência intertropical

As águas mais quentes no Atlântico Tropical Norte e mais frias no Atlântico Tropical Sul formam condições para a manutenção da Zona de Convergência Intertropical atuando ao norte da sua posição média climatológica. Essas condições podem impactar atividades econômicas como a agropecuária, a geração de energia por meio de hidrelétricas e a reposição hídrica para manutenção dos reservatórios de abastecimento de água em níveis satisfatórios.

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