Chacina Ceilândia: Família é sepultada em cemitério de Taguatinga

Os corpos de quatro pessoas da mesma família que foram assassinadas em Ceilândia, no Distrito Federal, na última quarta-feira (9) foram sepultados no cemitério Campo da Esperança, em Taguatinga, na manhã desta segunda-feira (14).

Cláudio Vidal de Oliveira, de 48 anos, Gustavo Marques Vidal, de 21, Carlos Eduardo Marques Vidal, de 15, foram encontrados mortos dentro de casa. A chácara onde morava ficava em uma chácara no Icra 9. O criminoso, Lázaro Barbosa, sequestrou a mãe dos jovens, Cleonice Marques, de 43 anos. Ela foi encontrada morta no sábado (12), em um córrego, em uma área de vegetação.

Dezena de amigos e familiares se emocionaram durante o velório, que começou as 7h da manhã desta segunda-feira (14).

“Temos revolta no coração, mas Deus vai nos iluminar. Esse cara [Lázaro] precisa ser pego”, disse o irmão de Cleonice, José Joaquim Rodrigues, de 49 anos, ao G1.

Cleonice e os filhos foram enterrados juntos e Cláudio, com um irmão, que já havia falecido.

Relembre o caso

A família teve a casa invadida, em uma área rural, e o pai e os dois filhos foram mortos a tiros e facadas. O suspeito, Lázaro Barbosa, fugiu levando a mãe, que havia ligado para familiares durante o crime. O sumiço da mulher foi registrado por volta das 1h40, quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local encontrando o pai e os filhos mortos.

O corpo da mãe foi encontrado no sábado (12), em um matagal próximo a região onde o criminoso se escondia.

Lázaro fugiu para Goiás e segue foragido. Desde o início das buscas, ele tem deixado rastos de crimes: invadiu mais duas residências e baleou outra três pessoas, além de roubar um carro. 

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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