Chacina em Itapaci: mãe salvou adolescente grávida ao entrar na frente dela

Chacina em Itapaci: mãe salvou adolescente grávida ao entrar na frente dela e evitar que fosse baleada

A cena do crime da chacina que deixou quatro pessoas mortas em Itapaci, na região central de Goiás, indica que a mãe da adolescente grávida, de 14 anos, salvou a filha ao entrar na frente dela e evitar que fosse baleada, afirma o coronel Lusdenes Rodrigues Alencar.

O caso ocorreu no início da noite da última quarta-feira, 23. A adolescente foi levada ao Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) e, segundo a unidade, está consciente e estável. Um jovem, que tem suspeita de envolvimento com tráfico de drogas, foi atingido e acabou fugindo.

Crime

De acordo com a Polícia Militar (PM), dois homens encapuzados entraram na residência em Itapaci e atiraram diversas vezes contra seis pessoas que estavam no local. Os alvos seriam um familiar de duas das vítimas e o jovem que foi atingido, mas acabou conseguindo fugir.

“As informações preliminares são que os dois jovens estavam envolvidos em crimes, um desses jovens já sabia que ‘tava em guerra’ e saiu antes, o outro estava na residência, foi atingido e fugiu”, explicou o coronel.

Ainda segundo a PM, as quatro pessoas que morreram no local são:

  • Helionai Luiz Valentim, de 40 anos
  • Cleide Nerys Portes, 35 anos
  • Jean de Jesus dos Santos, 28 anos
  • Yasmin Vitória Alves dos Santos, 14 anos

Segundo as investigações da chacina, Helionai é padrasto e Cleide a mãe do jovem que os criminosos procurava, mas não estava no local. Jean é amigo da família e Yasmin namorada do jovem que foi atingido, mas fugiu. A Polícia Científica estava presente na casa para realizar uma perícia.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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