Chacina no DF: Corpos encontrados em fossa são de Thiago e Cláudia

corpo

Exame confirmaram que os corpos encontrados em uma fossa na madrugada de hoje, terça-feira, 24, são de dois dos três desaparecidos na chacina em família no Distrito Federal. Thiago e a ex-amante do pai dele, Cláudia Regina Marques, tiveram a identidade confirmada pelo Instituto de Identificação da Polícia Civil local. Um terceiro cadáver, que seria da filha da mulher, ainda teve nome revelado. Eles estavam em estado avançado de decomposição e com sinais de violência. Os investigadores já prenderam três suspeitos, mas um permanece foragido. Nesta tarde, o carro de um dos detidos foi encontrado abandonado para tentar despistar os agentes.

 

Os corpos de três outras vítimas foram sepultados ontem, segunda-feira, 23: a cabeleireira Elizamar Silva e os filhos Rafael, Rafaela e Gabriel. A família antecipou o sepultamento em uma hora devido à forte comoção e exigiu justiça. A mãe da mulher morta brutalmente em 12 de janeiro precisou se sentar para acompanhar o enterro. A cerimônia foi em um cemitério de Planaltina, no interior de Goiás, cidade natal da vítima que foi carbonizada com as crianças dentro do próprio carro.

 

Além dos cinco, o pai de Thiago, Marcos Antônio Lopes de Oliveira também foi encontrado morto. Ele estava sem a cabeça, pernas e braços em uma cova no quintal da casa que teria sido cativeiro durante sequestro da esposa e uma das filhas dele, Renata Juliene Belchior e Gabriela Belchior de Oliveira, respectivamente. Os policiais acreditam que dois corpos queimados em um veículo em Unaí, em Minas Gerais, sejam dela. As duas estão desaparecidas.

 

Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa,  Fabrício da Silva Canhedo e Carlomam dos Santos Nogueira teriam arquitetado o crime. A linha de investigação é que os suspeitos queriam dinheiro. A cabeleireira Elizamar havia feito um empréstimo de R$ 100 mil para investir no salão de beleza, a sogra dela, Renata, havia vendido um imóvel no valor de R$ 400 mil, assim como a ex-esposa do marido dela, Cláudia. Eles devem responder por extorsão mediante sequestro qualificado por resultado morte, com pena de 24 a 30 anos de prisão.

 

Relembre

A cabeleireira Elizamar foi morta após sair da casa dos sogros com os três filhos. De acordo com Gideon e Horácio, Thiago a teria atraído até o local. Ela desapareceu, o que causou desconfiança no filho mais velho dela, de outro relacionamento. O rapaz disse à polícia que ligou para o padrasto, que teria afirmado ter havido uma discussão de casal. A mulher teria ido embora e ele optou por ficar na casa dos pais. O caso foi registrado na delegacia. Depois, os sogros e a cunhada da mulher sumiram. 

Os investigadores chegaram até Horácio porque ele foi flagrado comprando um galão de gasolina em em um posto próximo ao local em que Elizamar e os filhos foram carbonizados. Ele e Gideon moravam no mesmo lote da família. O homem afirmou que Thiago estava no carro com a dupla e a família. O próprio marido da cabeleireira teria matado os filhos e ela asfixiados, afirmou um deles em depoimento. A gasolina e o fogo teriam ficado por conta de Horácio, que acrescentou ter deixado a esposa e filha de Marcos em cárcere privado vigiadas por Fabrício Canhedo. 

Confira a lista dos vítimas:

  • A cabeleireira Elizamar Silva, de 39 anos;
  • Os três filhos dela: os gêmeos Rafael e Rafaela, de 6 anos, e Gabriel, de 7 anos;
  • O marido de Elizamar, Thiago Gabriel Belchior, de 30 anos;
  • O sogro de Elizamar, Marcos Antônio Lopes de Oliveira, de 54 anos;
  • A sogra de Elizamar, Renata Juliene Belchior, de 52 anos;
  • A cunhada de Elizamar, Gabriela Belchior, de 24 anos;
  • A amante de Marcos Antônio, Claudia Regina Marques de Oliveira;
  • A filha de Marcos com Claudia Regina, Ana Beatriz Marques de Oliveira

 

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Deputada colombiana é flagrada fumando vape durante sessão sobre saúde

Um episódio curioso ocorreu no Parlamento colombiano na terça-feira, 17, quando a deputada Cathy Juvinão, do Partido da Aliança Verde, foi flagrada fumando um vape durante uma sessão que discutia reformas na área da saúde.

O incidente foi registrado pelas câmeras de transmissão da reunião, e Cathy foi filmada com o dispositivo. Ao perceber que estava sendo gravada, tentou esconder o vape, mas a fumaça que escapou acabou expondo o ato, fazendo com que a parlamentar chegasse a engasgar. O episódio gerou grande repercussão nas redes sociais.

Após o episódio viralizar, a deputada se desculpou publicamente. Em uma postagem no X (antigo Twitter), ela escreveu: “Peço desculpas aos cidadãos pelo que aconteceu ontem em plenário. Não vou me juntar ao mau exemplo que hoje em dia intoxica o discurso público, e isso não se repetirá.” Ela reafirmou seu compromisso de continuar defendendo suas pautas com o mesmo empenho.

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