Em nova coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 27, o delegado Ricardo Viana, chefe da 6ª Delegacia de Polícia em Paranoá, informou que Marcos Antônio, de 54 anos, foi o primeiro a morrer na chacina do Distrito Federal. Segundo a investigação, os criminosos deram um tiro na nuca do homem e o esquartejaram ainda vivo na cozinha da chácara onde mantinham as vítimas em cativeiro.
A chacina no DF
O plano da chacina começou na chácara. Marcos Antônio, de 54 anos, foi rendido junto com a esposa Renata Juliene Belchior, 52, e a filha deles Gabriela Belchior de Oliveira, 25. O primeiro a ser morto foi Marcos, dia 28 de dezembro, ainda na chácara. Já as mulheres foram levadas para o cativeiro.
Em 4 de janeiro, os criminosos levaram a outra família de Marcos. Cláudia e a filha, Ana Beatriz Marques de Oliveira, ficaram presas desde então. Renata e Gabriel foram mortos dez dias depois, em Unaí (MG). Os corpos foram encontrados carbonizados dentro do carro que pertencia a Marcos Antônio, na BR-251.
No mesmo dia morreram os filhos e a esposa de Thiago, Elizamar, de 39 anos, Rafael e Rafaela, 6 anos, e Gabriel da Silva, 7. Os corpos também foram encontrados carbonizados dentro de um carro, na rodovia GO-0436, em Luziânia. As próximas vítimas foram Thiago Gabriel Belchior, Claudia e Ana Beatriz. Eles morreram no dia 15 de janeiro e a execução do plano durou 18 dias.
O crime da chacina começou a ser descoberto após o filho mais velho de Elizamar declarar o desaparecimento da mãe e dos irmãos mais novos. Ele chegou a falar com Thiago, que respondeu que não sabia onde a família estava e que teve uma ”briga” com a esposa.
Em seguida, a irmã de Renata registra o desaparecimento da irmã, do cunhado, Marcos Antônio, e dos filhos do casal, Gabriel e Thiago. Foi registrado também um boletim de ocorrência do sumiço de Cláudia Regina e Ana Beatriz Marques de Oliveira acerca da chacina.