Chamamento Público para Entidades Assistenciais em Goiás

O Governo de Goiás tem se esforçado para ampliar o apoio a entidades assistenciais e programas sociais, visando melhorar a qualidade de vida de segmentos vulneráveis da população. Recentemente, foram abertos chamamentos públicos importantes que podem beneficiar diversas instituições filantrópicas e comunidades em todo o estado.
 
As entidades que podem se inscrever nos programas de auxílio incluem instituições filantrópicas, organizações não governamentais (ONGs), santas casas de saúde e hospitais sem fins lucrativos. Essas entidades devem prestar assistência diária a crianças, adolescentes, idosos, pessoas em recuperação psicossocial, pacientes crônicos, vítimas de queimaduras e outros públicos-alvo específicos.
 
Para desfrutarem dos benefícios, as entidades devem estar legalmente constituídas e em funcionamento. Além disso, elas precisam atender aos requisitos especificados no edital, que incluem a entrega de propostas dentro do prazo estipulado. No caso do chamamento público da Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), as propostas devem ser entregues até o dia 4 de novembro na sede da secretaria.
 
Os programas de auxílio oferecem significativos benefícios financeiros e de recursos. O Programa Auxílio Nutricional repassa recursos para a complementação alimentar, enquanto o Programa Auxílio Água e Energia custeia as contas de consumo de energia elétrica, água tratada e serviços de coleta de esgoto. De 2019 a junho de 2024, o Programa Auxílio Nutricional investiu R$ 58.349.663,60, e o Programa Auxílio Água e Energia investiu R$ 124.219.845,93.
 
A seleção das entidades será baseada em critérios de relevância social, capacidade de atendimento e impacto positivo na comunidade. O cronograma da seleção pública segue até 20 de dezembro de 2024, com a divulgação dos nomes das entidades selecionadas. A expectativa é que cerca de 100 novas entidades sejam selecionadas para receber os benefícios.
 
O orçamento total para o chamamento público, no período de 12 meses, é de R$ 833.333,33 mensais, totalizando R$ 10 milhões anuais. Esse investimento visa ampliar o alcance dos programas e continuar promovendo o bem-estar e a segurança alimentar dos grupos mais vulneráveis da sociedade.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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