Chapéu usado por Michael Jackson no primeiro moonwalk vai a leilão

O chapéu utilizado por Michael Jackson no primeiro ‘moonwalk’ entrará em leilão. O acessório foi usado no dia 25 de março de 1983 em uma performance da música “Billie Jean” e a apresentação foi transmitida no dia 16 de maio do mesmo ano pela rede de TV norte-americana NBC. Michael Jackson, que levava o título de Rei do Pop, morreu em 2009, aos 50 anos de idade após sofrer uma parada cardíaca em casa.

O passo de dança era uma das marcas registradas do cantor e o estilo próprio o acompanhou durante toda a carreira. Na primeira vez que o moonwalk foi mostrado ao público, Michael jogou o chapéu para fora do palco ao iniciar a dança e, na ocasião, um rapaz pegou o objeto, segundo o organizador do leilão, Arthur Perault.

“Um certo Adam Kelly – que estava no show em 25 de março de 1983 – pegou o chapéu, pensando que a equipe do cantor iria recuperá-lo, mas ninguém o fez”, explicou Perault.

Antes do leilão, o acessório fazia parte de uma coleção francesa. Para o leilão, a estimativa é que o lance inicial para adquirir o chapéu seja de 100 mil euros (na cotação atual, equivale a R$ 518 mil).

O chapéu é um Fedora e se trata de uma peça geralmente feita em feltro.

O leilão inclui ainda 200 objetos de artistas, sendo todas as peças relacionadas ao rock n’ roll, como fotos, pôsteres, ingressos para shows, disco de ouro, entre outros. O evento está previsto para acontecer no dia 26 de setembro, em Paris.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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