Charlie Boavista, um dos fundadores do tradicional Grupo Raízes, faleceu aos 73 anos, nesta sexta-feira (7), em Montes Claros. Ícone da música regional, Boavista deixou sua marca em várias gerações com sua arte singular. O músico estava internado em um hospital da cidade há uma semana, após sofrer uma convulsão em casa que resultou em uma queda e posterior traumatismo craniano. A causa exata da morte ainda não foi divulgada.
O velório de Charlie Boavista está previsto para ocorrer neste sábado (8), no Centro Cultural, com horário a ser confirmado posteriormente. Natural de Montes Claros, Agnaldo Pereira Souza, conhecido artisticamente como Charlie Boavista, alcançou a fama nacional nos anos 1970 como cantor e compositor. Sua música era um verdadeiro reflexo da cultura e história do Norte de Minas, com destaque para o grande sucesso do Grupo Raízes, “De trem pra Montes Claros”, composição inspirada em uma viagem entre Belo Horizonte e o Norte de Minas.
Além de seu trabalho com o Grupo Raízes, Boavista também fez grande parceria com Carlos Maia, formando a dupla Maia y Boavista. O artista gostava de compartilhar os palcos com amigos e recentemente participou de um show especial ao lado do cantor Tino Gomes, momento que será lembrado com carinho pelo parceiro de composições. Charlie Boavista era conhecido por suas letras marcantes e pelo forte impacto que suas músicas tinham no público.
A passagem de Charlie Boavista deixa um vácuo na música regional e no coração dos fãs, amigos e familiares. Sua contribuição para a cultura do Norte de Minas será lembrada e celebrada por muitos anos. O Diário do Estado presta suas condolências à família e aos fãs do artista neste momento de luto e presta uma merecida homenagem a um dos grandes nomes da música brasileira.
A morte de Charlie Boavista representa uma grande perda para a música regional e para todos aqueles que apreciavam sua arte e talento. Seu legado seguirá vivo através de suas composições atemporais e de sua presença marcante nos corações daqueles que tiveram a oportunidade de conhecê-lo. Que sua música continue a ecoar pelos palcos e festivais, inspirando novas gerações a manter viva a rica cultura do Norte de Minas e do Brasil como um todo. Descanse em paz, Charlie Boavista.