Chef de cozinha preso por estupro de menina de 12 anos: o que se sabe até agora

Chefe de cozinha suspeito de estuprar menina de 12 anos em Santa Catarina: o que se sabe e o que falta saber

Defesa de Jason de Souza Junior disse que o suspeito nega as acusações e que conheceu a vítima por meio de um aplicativo de namoro. Família disse que menina não conhecia ele.

Jason de Souza Junior foi preso em Santa Catarina — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O chef de cozinha Jason de Souza Junior segue preso suspeito de estuprar uma menina de 12 anos em Santa Catarina. O crime aconteceu na tarde de terça-feira (31) em Florianópolis, segundo o relato de familiares, e o suspeito foi detido em flagrante em Palhoça, cidade vizinha, na quarta (1º). Na quinta (2), a prisão foi convertida em preventiva.

A defesa de Jason, que é ex-participante do “Masterchef”, disse que o suspeito nega as acusações e que conheceu a vítima “por meio de um aplicativo de namoro, onde ela informava em seu perfil uma idade superior à que realmente tinha”. A família da vítima disse que o homem não conhecia ela ou parentes.

Veja abaixo o que se sabe e o que falta saber sobre o caso:

1. Quando o crime aconteceu?
2. Como foi a dinâmica do crime?
3. Vítima e suspeito se conheciam?
4. O que disse a Polícia Civil sobre o caso?
5. O que disse a Polícia Militar sobre o caso?
6. O homem segue preso em Florianópolis?
7. O que a lei diz sobre estupro de vulnerável?
8. O que disse o Tribunal de Justiça sobre o caso?
9. O diz a íntegra da defesa do homem preso?

QUANDO O CRIME ACONTECEU?

Segundo os relatos dos familiares à polícia, que constam no boletim de ocorrência ao qual o colunista da NSC TV Ânderson Silva teve acesso, a violência aconteceu na tarde de terça-feira (31), quando a família estava nos preparativos para celebrar o Ano Novo.

COMO FOI A DINÂMICA DO CRIME?

Ainda conforme as informações que constam no boletim de ocorrências, o crime ocorreu próximo à Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), no bairro Trindade.
Ao DE, a família da menina afirmou que a ela foi abordada pelo homem, que estava armado, quando saiu da casa para jogar o lixo fora. A casa da menina fica próximo à região da universidade.
Depois de cometer o crime, o homem teria deixado novamente na região próxima à casa dela. Ela, então, voltou para a residência e relatou o crime aos familiares, que a levaram para o hospital e acionaram a polícia.

Chef de cozinha é preso por estuprar menina de 12 anos em Florianópolis

VÍTIMA E SUSPEITO SE CONHECIAM?

A família da menina diz que o homem não conhecia a vítima ou parentes dela. A defesa do cozinheiro afirmou, em nota, que “Jason conheceu a suposta vítima por meio de um aplicativo de namoro, onde ela informava em seu perfil uma idade superior à que realmente tinha”.

O QUE DISSE A POLÍCIA CIVIL SOBRE O CASO?

Procurado pela reportagem, o delegado Cléber Serrano, responsável pelo atendimento da ocorrência, afirmou que o caso está em sigilo uma vez que se trata de crime sexual. Disse ainda que o suspeito não confessou o crime e ficou em silêncio durante o interrogatório. O investigador afirmou que o cozinheiro foi reconhecido por uma cicatriz na barriga e pela barba.

O QUE DISSE A POLÍCIA MILITAR SOBRE O CASO?

O cozinheiro foi detido com auxílio da Polícia Militar na terça. Segundo o 16º Batalhão da PM, “após informações, ele foi preso pela guarnição na Palhoça e conduzido para a delegacia de polícia para os procedimentos cabíveis”.

O HOMEM SEGUE PRESO EM FLORIANÓPOLIS?

O flagrante foi convertido em detenção preventiva após audiência de custódia na tarde de quinta-feira (2). Ele está no presídio da Agronômica, na região central da capital catarinense.

O QUE A LEI DIZ SOBRE ESTUPRO DE VULNERÁVEL?

Conforme a Polícia Civil, Jason foi preso pelo crime de estupro de vulnerável. O Código Penal define estupro de vulnerável como ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 anos.

O QUE DISSE O TRIBUNAL DE JUSTIÇA SOBRE O CASO?

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) também confirmou que a prisão do cozinheiro se tornou preventiva e que ele responderá ao processo na prisão. O caso tramita em segredo de Justiça por envolver criança.

O DIZ A ÍNTEGRA DA DEFESA DO HOMEM PRESO?

A defesa de Jason de Souza Júnior, ex-participante do programa MasterChef Brasil, vem a público esclarecer que ele nega as acusações e está colaborando com as autoridades. Jason conheceu a suposta vítima por meio de um aplicativo de namoro, onde ela informava em seu perfil uma idade superior à que realmente tinha.

Até o momento, a suposta vítima não foi formalmente ouvida, e a denúncia foi baseada apenas no relato de sua mãe. A defesa está pedindo ao juízo diligências complementares, incluindo a análise das interações anteriores entre as partes, que podem trazer uma nova perspectiva ao caso. Reafirmamos a presunção de inocência e pedimos que aguardem o desenrolar das investigações sem conclusões precipitadas.

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Mulheres e homem resgatados em cooperativa de lixo degradante: MPT interdita local e cobra reparos

Três mulheres e um homem foram resgatados em situação degradante em uma cooperativa na cidade de Bom Jesus, no Rio Grande do Sul. Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), as vítimas trabalhavam na triagem de lixo em um galpão que foi interditado pelas autoridades. Eles foram encontrados em condições análogas à escravidão, revirando montes de lixo e separando materiais recicláveis de orgânicos e rejeitos.

O prefeito atual de Bom Jesus, Lico, atribuiu a responsabilidade pela situação à administração anterior. Já a prefeita anterior, Lucila Maggi, afirmou que houve um processo licitatório para a coleta de lixo e que a cooperativa em questão foi a vencedora. Diante da gravidade da situação, o MPT notificou a cooperativa para efetuar o pagamento das verbas rescisórias dos trabalhadores resgatados, que também serão encaminhados para receber o benefício do seguro-desemprego.

Além das condições precárias de trabalho, a investigação apontou outras irregularidades, como a falta de vacinação dos recicladores contra doenças como tétano e hepatite B, além da ausência de procedimentos para acidentes com objetos cortantes. Os trabalhadores relataram frequentes cortes e perfurações devido a cacos de vidro, lâminas, metais enferrujados e seringas descartáveis presentes no lixo, sem receber o devido cuidado médico.

Os resgatados, entre 24 e 51 anos, enfrentavam também a falta de água para higiene pessoal, ausência de instalações sanitárias e vestiário para troca de roupas. O ambiente de trabalho era precário, com telhas metálicas faltando na cobertura e nas paredes laterais do galpão, representando um risco de queda. Diante disso, o MPT interditou o local e cobrou medidas de reparo e adequação por parte da cooperativa responsável.

As denúncias de condições subumanas em que os trabalhadores eram submetidos chamam a atenção para a importância de fiscalização e proteção dos direitos trabalhistas. É fundamental que empresas e instituições atuem de forma ética e legal, garantindo um ambiente de trabalho seguro e digno para todos os seus colaboradores. O caso em Bom Jesus evidencia a necessidade de fiscalização constante para evitar violações como as ocorridas na cooperativa de reciclagem na cidade.

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