Chef faz sucesso em Nova York ao colocar insetos em pratos tradicionais

Chef faz sucesso em Nova York ao colocar insetos em pratos tradicionais

Chef faz sucesso em Nova York ao colocar insetos em pratos tradicionais

Em Nova York, o chef Joseph Yoon cozinha insetos há quatro anos para um projeto de arte e, agora, pretende mudar a percepção sobre os eles tornando-os ingredientes de pratos “deliciosos e nutritivos”.

Diretor de uma organização que promove insetos comestíveis, a Brooklyn Bugs, Yoon afirma que amo a iguaria. São mais de dois mil insetos comestíveis no mundo e com sabores variados.

“O que estou tentando fazer é apresentar às pessoas essa maravilhosa abundância de sabores, texturas e ideias de como cozinhar com insetos comestíveis”, disse Yoon à CNN.

Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), cerca de duas bilhões de pessoas no mundo consomem tais alimentos, mas a repulsa pelo consumo desse tipo de alimento é maior nos países ocidentais, segundo relatório de 2013.

Apesar disso, o mesmo relatório da FAO que indica a quantidade de pessoas que consomem insetos, revela que a atual produção de alimentos está prejudicando o meio ambiente e que os recursos, como terra e oceano, estão ficando escassos.

Portanto, para alimentar as quase dez bilhões de pessoas no mundo, a produção de grilos se apresenta como alternativa, pois precisam de menos ração do que o gado e ocupa bem menos espaço. Diante disso, o chef Yoon tem como propósito normalizar o consumo de insetos para reduzir os impactos ambientais dos hábitos alimentares dos humanos.

Entre os pratos produzidos pelo chef estão Chili de gafanhotos com vagens, aspargos, ovos, cebola e alho com uma mistura cremosa de três grãos (foto), Mac N Cheese com grilos, Biscoito de escorpião e Guacamole com formigas pretas.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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