Chefe da Gestão de Águas de BH é dispensado após operação da PF

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Chefe da Diretoria de Gestão de Águas Urbanas de Belo Horizonte é dispensado do cargo após operação da Polícia Federal

A dispensa de Ricardo de Miranda Aroeira foi publicada no Diário Oficial do
Município nesta quarta-feira (24) e para o lugar dele foi designado Leandro
César Pereira. Segundo a prefeitura de Belo Horizonte, ela está cumprindo a
determinação da Polícia Federal.

Chefe da Diretoria da Gestão de Águas Urbanas de Belo Horizonte é dispensado após operação
da PF

O chefe da Diretoria de Gestão das Águas, Ricardo de Miranda Aroeira, foi
dispensado do cargo. Para o lugar dele foi designado Leandro Cesar Pereira. A
publicação foi nesta quarta-feira (24), no Diário Oficial do Município.

O órgão que estava sob o comando de Ricardo foi alvo da Operação Otacílio que
investiga crimes ambientais e fraudes em contratos públicos relacionados ao tratamento das águas da Lagoa da Pampulha. A ação contou com o apoio do Ministério Público Federal (MPF) nesta terça-feira (23).

A prefeitura de Belo Horizonte informou que a troca da chefia é em cumprimento à
notificação de afastamento do servidor Ricardo Aroeira.

A OPERAÇÃO OTACÍLIO

A Polícia Federal cumpriu três mandados de busca e apreensão, em um prédio da
Prefeitura de Belo Horizonte no bairro de Lourdes, na Região Centro-Sul da
capital.

Entre os mandados cumpridos, um deles foi na Diretoria de Gestão de Águas
Urbanas (DGAU) da Prefeitura de Belo Horizonte, órgão ligado à Secretaria
Municipal de Obras e Infraestrutura (SMOBI).

Também foi determinado o bloqueio de mais de R$ 440 mil em nome de um servidor
público investigado, suspeito de ter recebido vantagem indevida por meio de
transações bancárias.

Os contratos envolvem cerca de US$ 7,5 milhões, equivalente a mais de R$ 40
milhões e incluem o uso de técnicas para limpar a água e reduzir o nível de
fósforo. A eficiência das técnicas também é analisada pela polícia.

Segundo a PF e o MPF, há indícios da prática de crimes como organização
criminosa, prevaricação, corrupção ativa, fraude à licitação e crimes
ambientais. A operação segue em andamento.

O QUE DIZ A PREFEITURA DE BELO HORIZONTE

A Prefeitura de Belo Horizonte afirmou que está à disposição para esclarecer os
fatos, ressaltou a transparência e que a dispensa de licitação para a limpeza da
Lagoa da Pampulha foi legal e aprovada pelo Ministério Público. Disse também que
apresentou todos os documentos solicitados.

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