Chefe da PF rejeita proposta de agência contra facções criminosas: ações integradas já são feitas em todo o país.

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Após a proposta de criar uma agência contra facções criminosas, o chefe da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, fez uma declaração enfática durante a posse do novo superintendente da corporação no Amapá. O governo federal havia cogitado a ideia de instituir essa agência, porém, recuou devido à pressão da própria corporação. Rodrigues afirmou que a PF já exerce essa função e que coordenam ações em todo o país de forma integrada com outras unidades federativas para combater grupos criminosos.

A proposta da criação de uma “agência” para combater o crime organizado surgiu como parte de um projeto mais amplo, denominado Plano Real da Segurança. Conhecido internamente como um esforço para atacar facções criminosas como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV), a ideia foi rapidamente confrontada pela PF. O governo, especificamente durante o mandato de Lula (PT), recuou diante da pressão da corporação, levando ao fim da agência antes mesmo de ser estabelecida.

O governo agora se concentra em promover um ‘Plano Real da Segurança’ voltado para enfrentar facções criminosas no Brasil. Inspirado no modelo que solucionou os dilemas econômicos do país na década de 1990, a proposta prevê a criação de um banco nacional para mapear grupos criminosos e a instituição de medidas mais severas para punir agentes envolvidos com essas facções. Mudanças nas leis de progressão de pena também estão previstas para condenados associados a grupos criminosos.

Como parte das iniciativas contra a insegurança pública, o governo trabalha com a segurança como uma das prioridades no Congresso Nacional. A PEC da Segurança, aprovada em julho na Câmara dos Deputados, é um exemplo dessas mudanças legislativas destinadas a intensificar a segurança pública. Ações como essa são essenciais para enfrentar a presença e a atuação das facções criminosas no país, trazendo novas diretrizes para combater esse tipo de criminalidade e garantir a segurança da população.

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