Chefe da polícia legislativa acusado de agredir jornalistas desmente Motta e diz que ordens partiram dele

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Após a pancadaria no Salão Verde da Câmara, que resultou em agressões a jornalistas, o policial legislativo Marcelo Guedes de Resende desmentiu a versão oficial do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Em resposta à repercussão negativa, Motta havia negado, através de sua assessoria, ter dado a ordem para a retirada forçada dos profissionais de imprensa durante o protesto de Glauber Braga (PSOL-RJ), que ocupou a cadeira da presidência da Casa. No entanto, o policial, chefe do Departamento de Polícia Legislativa Federal, confirmou que as ordens partiram diretamente da presidência. Resende foi filmado por várias emissoras e por celulares de presentes empurrando e atacando jornalistas que estavam no local. As imagens das agressões, que se espalharam rapidamente nas redes sociais e nos telejornais, mostraram a violência contra repórteres e cinegrafistas que cobriam o ato. O incidente aconteceu na terça-feira (9), quando Glauber Braga, em protesto contra a condução dos trabalhos por Hugo Motta, se sentou na cadeira da presidência da Câmara. O ato gerou um grande tumulto, e a segurança foi chamada para retirar o parlamentar. Profissionais de imprensa, que se aglomeravam na saída do plenário, foram empurrados, agredidos com pontapés e socos enquanto os agentes abriam caminho para Glauber se dirigir ao lugar onde concederia entrevista. “Precisava disso? Precisava dessa violência? Só pedi o mínimo: que me tratassem com o mesmo respeito que tiveram com aqueles que sequestraram a Mesa da Câmara por 48 horas”, declarou Glauber, criticando o tratamento desigual com relação aos golpistas.

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