Chefe de organização criminosa da Bahia é preso em condomínio de luxo em Fortaleza: traficante ‘Kila’ detido

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Chefe de organização criminosa da Bahia é preso em condomínio de luxo em Fortaleza

Marivan Elias da Silva, de 39 anos, conhecido como ‘Kila’, atuava em Camaçari. Suspeito, que usava documentos falsos, é apontado como responsável por ao menos três mortes.

Polícia prende traficante em condomínio de luxo

Polícia prende traficante em condomínio de luxo

Um homem apontado como chefe de uma organização criminosa com atuação em diversos bairros de Camaçari, cidade da Região Metropolitana de Salvador, foi preso em um condomínio de luxo, na terça-feira (24), em Fortaleza.

Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), Marivan Elias da Silva, de 39 anos, conhecido como “Kila”, ocupava a carta “Valete de Paus” do Baralho do Crime, catálogo que reúne informações dos foragidos mais perigosos do estado.

O suspeito tinha dois mandados de prisão preventiva em aberto expedidos pela Vara do Júri e Execuções Penais de Camaçari. As investigações apontaram que a organização criminosa atua em bairros como Jardim Limoeiro, Gleba E, Parque Satélite e Mari.

De acordo com o órgão de segurança pública, Marivan Elias é responsável por diversos crimes, incluindo dois homicídios qualificados. Um dos casos refere-se ao assassinato do adolescente Filipe Oliveira Barbosa dos Santos, de 16 anos, morto em janeiro deste ano, no bairro Burisatuba. Conforme o inquérito policial, o crime teria sido ordenado pelo investigado e outro chefe do grupo criminoso, como parte de uma retaliação na disputa pelo tráfico de drogas na região. O outro crime atribuído a ele é um duplo homicídio ocorrido em dezembro de 2021, que vitimou Isaque Santos da Silva e Keven Silva Moreira, de 19 e 21 anos. Os jovens foram sequestrados e encontrados mortos, com sinais de tortura e mutilações. A motivação teria sido o furto de uma bicicleta de um membro da organização criminosa.

Durante o cumprimento do mandado, os policiais descobriram que o suspeito morava no condomínio de alto padrão e usava documentos falsificados com o nome de Nicolas da Silva.

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