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Chega a Goiás pílula que reduz em 90% o risco de contrair HIV

Última atualização 22/09/2021 | 19:34

“Em Anápolis ela já está sendo ofertada no Serviço de Assistência Especializada – SAE. Na capital, será ofertada no HDT a partir do dia 16 de agosto. Em Aparecida de Goiânia, a oferta terá início quando o Serviço de Assistência Especializada – SAE for inaugurado”

Antes alvo de dúvidas e polêmicas, a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) entrou de vez no Brasil. O medicamento reduz em 90%  o risco dese contrarir HIV. Segundo a coordenadora estadual de IST/Aids em Goiás, Milca de Freitas, a PrEP estará disponível no Estado inicialmente em Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia. “Em Anápolis ela já está sendo ofertada no Serviço de Assistência Especializada – SAE. Na capital, será ofertada no HDT a partir do dia 16 de agosto. Em Aparecida de Goiânia, a oferta terá início quando o Serviço de Assistência Especializada – SAE for inaugurado”,explica.

A coordenadora ainda explica tratamento consiste em ingerir um comprimido diariamente, mas o uso da camisinha não deve ser abandonado, pois o remédio não protege de outras DST’s como sífilis e gonorreia. Seu efeito leva sete dias para proteger quem pratica sexo anal e vinte dias para sexo vaginal, por isso a importância de fazer uso do medicamento diariamente e não só imediatamente antes de se expor. Em pessoas soronegativas (não possuem o vírus) a PrEP bloqueia sua multiplicação ao entrar no corpo: o HIV até chega a algumas células, mas é impedido de multiplicar-se. A consulta com os profissionais de saúde é fundamental para determinação ou não do uso da profilaxia. Para utilizar o medicamento é preciso ter mais de 18 anos, não ter HIV e estar disposto a manter o uso do remédio por um período de tempo. O método deve ser acompanhado pelos médicos, com exames de sangue trimestrais.

Brasil

O Brasil é o primeiro país da América Latina a oferecer o tratamento em seu sistema público de saúde. Em janeiro desse ano, a profilaxia já estava disponível em algumas cidades, e é esperado que num futuro próximo, o Sistema Único de Saúde (SUS) já ofereça o tratamento em todo país para os grupos mais vulneráveis à infecção pelo HIV. Como determinados grupos estão sob maior risco de se infectar pelo HIV devem ser alvo prioritário para o uso do medicamento.