Chegada do corpo de Juarez Lima em Parintins emociona a população em última homenagem ao renomado artista plástico

O corpo de Juarez Lima, artista plástico que revolucionou as alegorias do Festival de Parintins, chegou ao município amazonense na manhã desta quinta-feira (19). O artista faleceu aos 58 anos, em 22 de novembro, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) durante uma viagem à Áustria.

Milhares de pessoas se reuniram no aeroporto da cidade para receber o corpo de Juarez e seguiram em cortejo, com paradas nos currais dos bumbás Caprichoso e Garantido. A última homenagem ao artista está sendo realizada na Catedral Nossa Senhora do Carmo, em Parintins. O sepultamento ocorrerá no Cemitério São José após as homenagens.

Juarez Lima é lembrado como um dos maiores nomes da história do Festival de Parintins, por sua inovação nas alegorias e por ser um dos organizadores da Romaria das Águas, uma das mais marcantes homenagens dos artistas de Parintins a Nossa Senhora do Carmo, padroeira do município.

O artista plástico Juarez Lima faleceu aos 58 anos e deixou um legado de criatividade e talento no cenário do Festival de Parintins. Sua contribuição para as alegorias do festival é inegável, tornando-se uma referência para artistas e admiradores da festividade.

A chegada do corpo de Juarez Lima em Parintins mobilizou a população local, que compareceu em peso para prestar suas últimas homenagens ao renomado artista plástico. O cortejo em sua memória passou pelos currais dos bumbás Caprichoso e Garantido, marcando o carinho e respeito que a comunidade tinha por ele.

A Catedral Nossa Senhora do Carmo se tornou o local de despedida de Juarez Lima, recebendo familiares, amigos e fãs que vieram render suas homenagens ao artista. Sua atuação no Festival de Parintins foi fundamental para a transformação e evolução das alegorias, deixando um legado que continuará vivo na história da festividade.

O reconhecimento de Juarez Lima como um dos grandes nomes do Festival de Parintins é uma prova do impacto e da importância de seu trabalho para a cultura local. Sua participação na organização da Romaria das Águas e sua criatividade nas alegorias são aspectos que o tornam uma figura icônica e inesquecível para todos aqueles que apreciam a arte e a tradição do festival.

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Buscas pelo avião desaparecido PT-JCZ cobrem 840 km² de floresta

As buscas aéreas pelo avião de matrícula PT-JCZ, desaparecido nas proximidades de Manicoré no Amazonas, já cobriram 840 km² de floresta desde o último sábado (21). Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), a operação segue concentrada na região, com 11 horas e 42 minutos de voo entre os dias 21 e 23 de dezembro. Ainda não houve avistamento da aeronave. As buscas pelo avião desaparecido, que estão sendo lideradas pela FAB desde sexta (20), contam com o apoio de equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. Na terça (24), véspera de Natal, o Governo do Estado informou que enviou uma nova equipe de bombeiros, com cães farejadores, para auxiliar nas buscas.

A missão, que conta com o apoio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), está focada na área ao redor de Manicoré, onde o avião desapareceu. A FAB mantém mobilizados seus recursos para ampliar a área de busca e localizar o avião. O piloto do avião, Rodrigo Boer Machado, de 29 anos, é um dos tripulantes desaparecidos. Natural de Fernandópolis (SP) e residente em São José do Rio Preto (SP), ele viajou ao Amazonas a trabalho, mas não deu detalhes sobre a missão. Enquanto a FAB segue com as buscas, familiares aguardam notícias.

Na sexta-feira (20), dia do desaparecimento do avião, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) informou, em nota, que não havia sido notificado sobre qualquer ocorrência aeronáutica na região. No entanto, na segunda-feira (23), a FAB afirmou que realizou três horas de voo em busca da aeronave. No dia anterior, as operações foram atrasadas pela manhã devido às condições meteorológicas desfavoráveis, mas foram retomadas à tarde, cobrindo mais 550 km² de área sobrevoada. A FAB também confirmou que a aeronave não possuía plano de voo registrado e não foi detectada pelos radares de controle de tráfego aéreo.

O avião desapareceu próximo à comunidade Boca do Rio, a cerca de 7 km da sede de Manicoré, mas a localização exata ainda não foi confirmada devido à dificuldade de acesso na região. Uma moradora relatou à Prefeitura de Manicoré que ouviu um barulho estranho vindo da aeronave que sobrevoava o local e, segundos depois, escutou um forte estrondo. Enquanto as buscas continuam e a angústia dos familiares cresce, a FAB mantém seus esforços para encontrar a aeronave e seus tripulantes. O DECEA e demais instituições seguem empenhados em contribuir com a operação em curso.

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