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Chikungunya faz primeira vítima neste ano em Goiás

Última atualização 08/07/2022 | 14:11

Goiás registrou a primeira morte por chikungunya neste ano. A informação confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), esta semana, chama atenção para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor também da dengue e zika. O número de casos de chikungunya saltou quatro vezes em relação aos notificados em 2021. 

A maioria das notificações está em 30,8% (76) dos municípios goianos, enquanto em 17% (42) há apenas suspeitos e em 52% (128)  nenhum caso. Goiânia, Aparecida e Anápolis estão na lista das cidades com casos confirmados. De acordo com indicadores da SES Goiás, há um caso importado confirmado em Alexânia, provavelmente do Ceará.

 

Um boletim epidemiológico do Ministério da Saúde aponta alavancada de 95,7% de casos da doença entre janeiro e junho comparado ao mesmo período de 2021. Há 19 óbitos confirmados no País, sendo 14 deles apenas no Ceará, e outros 40 em investigação.

Os sintomas da chikungunya são semelhantes aos da dengue , mas a dor nas articulações é a principal diferença. O tratamento é sintomático já que não existe medicamento ou vacina específicos. No Brasil, a circulação do vírus foi identificada pela primeira vez em 2014. O nome vem de um dos idiomas da Tanzânia significa “aqueles que se dobram”.

A doença pode evoluir em três fases: aguda, subaguda e crônica. Após o período de incubação começa a fase aguda ou febril, que dura até o 14º dia. Alguns pacientes evoluem com persistência das dores articulares, marcando o início da fase subaguda com duração de até três meses. Quando a duração desses sintomas persiste, a pessoa atinge a fase crônica e apresenta vômitos, sangramento e inchaço.

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