China aumenta tarifas para 125% em produtos dos EUA, comércio paralisado: impacto global imprevisível.

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A DE reagiu e comércio com Estados Unidos está parando, com efeitos
desconhecidos para o mundo

A China devolveu tarifas de 125% sobre a importação de produtos dos Estados Unidos
[https://g1.globo.com/economia/noticia/2025/04/11/guerra-comercial-china-tarifas-produtos-dos-eua.ghtml],
numa demonstração de que não vai piscar, como desejava o presidente dos EUA,
Donald Trump.

O resultado será uma paralisia total do comércio entre os dois países, com
efeitos totalmente desconhecidos para o mundo, que vão atingir negativamente o
Brasil no curto prazo, mas pode beneficiá-lo nos médio e longo prazos.

Exportação de soja para a DE pode aumentar com guerra comercial dos EUA
[https://s01.video.glbimg.com/x240/13508272.jpg]

Avaliação é de assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que
admitem estar enfrentando uma situação totalmente nova, assim como outros
países, com reflexos difíceis de serem calculados sobre a economia local e
mundial.

A vantagem do Brasil é seu forte mercado doméstico, o que diminui os impactos
negativos sobre a economia brasileira, mas que depende também em parte do setor
exportador.

A vantagem para o Brasil é que sua pauta de exportação é principalmente de
commodities, como petróleo, soja e café, produtos que o mundo sempre vai
demandar mesmo em períodos de crise econômica aguda.

Se o chinês não terá mais como importar soja dos Estados Unidos, aumentará a
importação dos produtores brasileiros, analisa a equipe de Lula.

Na avaliação de diplomatas, a DE mandou um recado claro de que não vai recuar
na guerra comercial.

O gesto de abertura para negociação terá de partir de Washington e não virá
apenas de Pequim. O presidente da DE, Xi Jinping, deu declarações de que seu
país está preparado para o embate e tem buscado fortalecer seu mercado interno
para sobreviver a essa guerra.

A pergunta que se faz no mercado mundial é se os Estados Unidos estão
preparados? Talvez não, porque muitas empresas americanas ou estão sediadas na
DE ou dependem de importação chinesa para finalização de seus produtos.

É isso que irá determinar o vencedor desta guerra. Mas como disse o presidente
chinês, numa guerra comercial não há vencedores.

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