China autoriza OMS a investigar origem da Covid-19

Após meses de negociações e um ano depois da eclosão da crise sanitária, a Organização Mundial da Saúde, (OMS), conseguiu a autorização para enviar equipes de especialistas para a China para investigar a origem da Covid-19. Os trabalhos serão iniciados na quinta-feira, 14. Porém não existem garantias que Wuhan, local onde o vírus foi detectado pela primeira vez no final de 2019, poderá ser visitado.

A missão internacional havia sido enviada na semana passada. Porém, a China bloqueou a entrada do grupo, afirmando que existia um mal entendido sobre as datas da viagem. Eles alegaram que equipes do governo estavam ocupadas devido ao aparecimento de novos surtos pelo país. A postura fez a OMS criticar abertamente o governo de Pequim. 

Na China, membros do governo afirmam que Wuhan não seria o único local de surgimento do vírus. Enquanto governos internacionais querem usar a investigação para provar que a China não foi transparente com os fatos, e que deveria ser necessário refazer os métodos para identificar um surto perigoso. 

Para os técnicos, encontrar a origem do vírus é uma necessidade científica. Para o grupo, é fundamental saber sua origem e circulação entre os humanos para erradicar o vírus.

 

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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