China Condena Intimidação dos EUA e Lidera Resistência Global: Atualização da Guerra Comercial e Tensões no Conselho de Segurança da ONU

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A China está atualmente promovendo uma agenda contra a “intimidação” em meio às tensões com os EUA. O Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou que a política de poder e a intimidação unilateral estão minando as regras internacionais. Wang alertou as nações do Sul Global sobre os efeitos prejudiciais da “intimidação unilateral” em um mundo que se baseia em regras. Enquanto isso, Pequim continua a exercer pressão diplomática sobre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na tentativa de fazê-lo reverter suas tarifas comerciais punitivas.

De acordo com um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores chinês nesta sexta-feira, Wang disse que a política de poder e a intimidação unilateral estão minando as regras internacionais, criando divisões e confrontos. Em seu discurso escrito durante um evento na quinta-feira, ele ressaltou a importância de resistir ao “protecionismo unilateral” em um mundo que se encontra em uma encruzilhada crítica. Mesmo sem mencionar diretamente os EUA, as ações de Trump em relação às tarifas recíprocas sobre vários parceiros comerciais têm gerado impactos significativos.

Em 2 de abril, Trump anunciou tarifas sobre muitos parceiros comerciais dos EUA, com a China sendo um dos principais afetados. Apesar de adiar as taxas para muitos países por 90 dias, Trump não recuou nas tarifas de 145% adicionadas às importações chinesas, levando Pequim a retaliar com taxas sobre os EUA. A China está liderando o lobby com outros países para resistir às tarifas dos EUA, com Xi Jinping pedindo pessoalmente ao Vietnã e ao Camboja que se oponham à “intimidação unilateral”.

Na próxima semana, a China planeja uma reunião informal do Conselho de Segurança das Nações Unidas para acusar os EUA de intimidação. Uma nota foi enviada a todos os 193 Estados-membros da ONU convidando para a reunião em Nova York, criticando especificamente os Estados Unidos por imporem tarifas. Enquanto alguns países, como o Japão, buscam adiar as tarifas com Washington, a China mantém sua posição firme, exigindo respeito antes de qualquer negociação.

Trump deu sinais de um possível fim nos aumentos de tarifas entre os EUA e a China, mencionando que as pessoas podem não querer comprar produtos se os preços subirem. A China, por outro lado, está aumentando a importação de alimentos da América Latina e Europa. Em meio a essas tensões comerciais, é evidente a disputa entre as duas maiores economias do mundo e os impactos que as políticas comerciais têm na ordem global. No cerne dessa questão estão princípios como respeito mútuo, cooperação e respeito às normas internacionais.

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