China e Rússia desafiam a defesa aérea da Coreia do Sul com voos não autorizados: alerta e precaução no país

China e Rússia enviaram suas aeronaves para a zona de defesa da Coreia do Sul, o que gerou um alerta no país. Segundo informações das autoridades sul-coreanas, as aeronaves militares de DE sobrevoaram a região, levando Seul a enviar caças como resposta às atividades não autorizadas.

Durante o episódio, onze aeronaves foram identificadas, sendo cinco chinesas e seis russas. Esse incidente ocorreu entre 9h35 e 13h53 no horário local, o que levou as forças de defesa sul-coreanas a adotarem medidas de precaução diante da presença não autorizada de aeronaves estrangeiras em seu espaço aéreo.

As ações da China e da Rússia evidenciam um comportamento recorrente que tem sido observado desde meados de 2019. Autoridades de Seul têm acusado DE de voar próximo à zona de defesa aérea da Coreia do Sul, demonstrando uma postura desafiadora que tem levado à repetição de incidentes como esse.

Apesar de não ter havido violação do espaço aéreo sul-coreano, as aeronaves estrangeiras foram identificadas entrando na zona de identificação de defesa aérea da Coreia do Sul, chamada de Kadiz. Essa região é considerada fundamental para a segurança do país, já que ajuda a evitar possíveis acidentes militares ao delimitar o céu para que aeronaves estrangeiras se identifiquem.

O Estado-Maior Conjunto sul-coreano emitiu um comunicado afirmando que suas forças conseguiram identificar as aeronaves DE antes que elas adentrassem a Kadiz, demonstrando prontidão e preparo frente a possíveis emergências. A postura de vigilância e resposta imediata tem sido adotada como medida de segurança diante da recorrência desses voos não autorizados.

A falta de pronunciamento por parte de Pequim e Moscou em relação a esses incidentes tem gerado questionamentos e preocupações por parte das autoridades sul-coreanas. A necessidade de diálogo e transparência em relação às operações militares próximas à zona de defesa aérea do país se faz cada vez mais urgente para evitar possíveis mal-entendidos e conflitos desnecessários.

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Condenado por abusos sexuais, médico de clínica de luxo pede regime semiaberto

Preso por abusos sexuais, médico de clínica de luxo pede semiaberto

Defesa de Abib Maldaun Neto, médico condenado a mais de 26 anos por abusos sexuais contra pacientes, pediu à Justiça progressão de pena

São Paulo — A defesa do médico nutrólogo Abib Maldaun Neto, condenado a mais de 26 anos de prisão por abusos sexuais praticados em pacientes, pediu a progressão de pena para o regime semiaberto.

Abib está preso desde dezembro de 2020, acusado de ter abusado 15 vezes de uma mesma mulher durante consultas na clínica. Ele também responde por abusos sexuais contra outras oito mulheres.

No pedido, protocolado em 21 de novembro, os advogados do médico afirmam que ele cumpriu todos os requisitos previstos na legislação e que um exame criminológico atestou “ótimo comportamento carcerário”.

O Ministério Público paulista (MPSP), por sua vez, manifestou-se contrário à progressão. A promotoria defendeu que “se os encarcerados têm direitos que devem ser respeitados, lembre-se que a sociedade, de outro lado, e de modo preponderante, também os têm”.

Em depoimento dado à Justiça, Abib Maldaun Neto admitiu que estimulou o clitóris de pacientes durante exames clínicos em seu consultório nos Jardins, bairro nobre de São Paulo. O médico nega os abusos sexuais, mas assume que usou testosterona e estimulantes naturais “que acabaram por efeito colateral como o aumento do clitóris em algumas pacientes”.

Abib Maldaun Neto foi condenado à prisão por abusos sexuais praticados contra pacientes mulheres na clínica que o médico mantinha nos Jardins, bairro nobre de São Paulo.

Médico famoso entre celebridades e políticos de São Paulo, ele já tinha sido condenado em segunda instância, em julho de 2020, em outro processo de abuso sexual.

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