China registra 1º óbito por vírus letal de macaco

O Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças registrou a primeira morte de um ser humano infectado pelo vírus da herpes B, transmitido por macacos.

A vítima, que faleceu no dia 27 de maio, é um veterinário de 53 anos que trabalhava em um instituto de pesquisa em Pequim, especializado em reprodução de primatas. Ele havia trabalhado na dissecação de dois macacos mortos em março e teve sintomas como náuseas e febre. As autoridades do país informaram que duas pessoas que tiveram contato com a vítima — um médico e uma enfermeira — testaram negativo para o vírus, que é prevalente entre macacos e dificilmente é transmitido para seres humanos, mas considerado letal.

Segundo informações do UOL, o vírus costuma atacar o sistema nervoso central e causar inflamação no cérebro, levando à perda de consciência. As vítimas costumam ser veterinários, cientistas ou pesquisadores que trabalham diretamente com primatas e podem ser expostos a seus fluidos corporais por meio de arranhões, mordidas ou dissecações.

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, houve apenas um caso documentado de um ser humano infectado espalhando o vírus para outra pessoa. Tanto o vírus do herpes B quanto o novo coronavírus são “consequências dos saltos virais entre as espécies”, disse Nikolaus Osterrieder, reitor do Jockey Club College of Veterinary Medicine and Life Sciences em Hong Kong.

Os saltos virais ocorrem quando um vírus adquire a capacidade de infectar e se espalhar entre indivíduos de uma nova espécie de hospedeiro. Exemplos históricos de vírus de animais que invadiram hospedeiros humanos incluem HIV (de chimpanzés), coronavírus Sars (de morcegos) e vírus influenza A (de pássaros).

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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