China solicita reunião do Conselho de Segurança da ONU para discutir tarifas e critica governo Trump

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A China solicitou uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para debater as tarifas impostas pelo governo do ex-presidente dos EUA Donald Trump, em meio a acusações de “práticas de bullying” por parte dos norte-americanos. O pedido foi formalizado, com críticas ao que Pequim classifica como unilateralismo econômico.

Segundo autoridades chinesas, todos os países — especialmente os em desenvolvimento — são vítimas das medidas protecionistas dos EUA, que desestabilizam o comércio global. A iniciativa ocorre após Washington intensificar barreiras a produtos estrangeiros, gerando retaliações internacionais. Em carta aos membros da ONU, a China destacou que o uso de tarifas como “arma política” viola regras multilaterais.

“Todos os países, particularmente os países em desenvolvimento, são vítimas de unilateralismo e práticas de bullying. Ao usar tarifas como arma de extrema pressão, os EUA violaram gravemente as regras do comércio internacional e provocaram choques e turbulências severos na economia mundial e no sistema de comércio multilateral, lançando uma sombra sobre os esforços globais pela paz e desenvolvimento”, informou o governo chines a ONU.

Declaração do Ministério das Relações Exteriores

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês afirmou: “As ações norte-americanas representam bullying econômico e exigem uma resposta coletiva”. A reunião informal está marcada para a próxima semana e incluirá debates sobre mecanismos para conter medidas unilaterais. Paralelamente, Pequim já impôs sobretaxas sobre produtos dos EUA em resposta às políticas comerciais.

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