Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar Marielle Franco, deixa presídio em Campo Grande e segue para prisão domiciliar no Rio de Janeiro. Ele usará tornozeleira eletrônica e está proibido de usar redes sociais.

Título: Chiquinho Brazão Deixa Presídio

Subtítulo: Deputado acusado de mandar matar Marielle Franco segue para prisão domiciliar no Rio

O deputado federal Chiquinho Brazão, acusado de mandante do assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, deixou a Penitenciária Federal de Campo Grande no dia 12 de abril de 2025. A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), devido às condições de saúde do parlamentar, que possui doença cardíaca crônica, diabetes e hipertensão. Recentemente, Brazão foi submetido a um cateterismo e apresenta risco de morte súbita.

Condições da Prisão Domiciliar

Antes de ir para o Rio de Janeiro, onde cumprirá prisão domiciliar, Chiquinho Brazão teve uma tornozeleira eletrônica instalada. Ele está proibido de utilizar redes sociais, conceder entrevistas, receber visitas que não sejam de familiares ou advogados e de se comunicar com outros investigados. A prisão domiciliar foi autorizada com base em um artigo do Código de Processo Penal que permite essa medida para presos extremamente debilitados por doenças graves.

Contexto do Caso

Chiquinho Brazão está preso desde março de 2024 e é réu no STF por homicídio qualificado e tentativa de homicídio, junto com seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio, Domingos Brazão. A investigação da Polícia Federal concluiu que ambos foram os mandantes do assassinato de Marielle Franco, ocorrido em 2018. O caso está em fase final de tramitação no STF e deve ser pautado no segundo semestre de 2025.