Chocolate tem a maior alta no preço em seis anos, mostra IPCA

Após Páscoa ovos de chocolate ficam até 57% mais baratos

O preço dos chocolates teve um alto aumento em seis anos, chegando a acumular uma inflação de 13,61% em 12 meses. O valor foi revelado pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA)

De acordo com a pesquisa, o alimento teve mais do que o dobro de alta em relação ao índice geral. Os preços chegaram ao supermercado e assustaram o consumidor, que pode pagar até R$ 57 no ovo de Páscoa mais barato. O aumento representa 4,3%  para as pessoas que ganham um salário mínimo (R$ 1.302).

Para especialistas, a inflação dos chocolates leva em conta questões como a alta no preço de insumos como leite e açúcar, a inflação geral do País, os impactos globais devido à Guerra na Ucrânia e até mesmo eventos climáticos como La Ninã, que atrapalhou a safra em 2022. 

Outro fator que garantiu o aumento foi a alta nos preços dos três principais ingredientes: açúcar, cacau e leite em pó.

Alto preço na Americanas

Outro fator que chama atenção durante a Páscoa é o alto preço dos chocolates vendidos nas lojas Americanas, que se recupera de um acordo judicial após declarar falência. 

A empresa, que se diz responsável pela “maior Páscoa do mundo”, contará com o aumento de preços dos produtos e promoverá os ovos de chocolate da marca própria, a D´ellicce. 

“Ao todo, são mais de 400 opções de chocolates das melhores marcas do mercado, de ovos mais simples aos modelos premium, além de produtos de mercado e mercearia para o almoço de Páscoa dos brasileiros e itens decorativos”, afirma a varejista em nota.

 

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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