Chocolate tem a maior alta no preço em seis anos, mostra IPCA

Após Páscoa ovos de chocolate ficam até 57% mais baratos

O preço dos chocolates teve um alto aumento em seis anos, chegando a acumular uma inflação de 13,61% em 12 meses. O valor foi revelado pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA)

De acordo com a pesquisa, o alimento teve mais do que o dobro de alta em relação ao índice geral. Os preços chegaram ao supermercado e assustaram o consumidor, que pode pagar até R$ 57 no ovo de Páscoa mais barato. O aumento representa 4,3%  para as pessoas que ganham um salário mínimo (R$ 1.302).

Para especialistas, a inflação dos chocolates leva em conta questões como a alta no preço de insumos como leite e açúcar, a inflação geral do País, os impactos globais devido à Guerra na Ucrânia e até mesmo eventos climáticos como La Ninã, que atrapalhou a safra em 2022. 

Outro fator que garantiu o aumento foi a alta nos preços dos três principais ingredientes: açúcar, cacau e leite em pó.

Alto preço na Americanas

Outro fator que chama atenção durante a Páscoa é o alto preço dos chocolates vendidos nas lojas Americanas, que se recupera de um acordo judicial após declarar falência. 

A empresa, que se diz responsável pela “maior Páscoa do mundo”, contará com o aumento de preços dos produtos e promoverá os ovos de chocolate da marca própria, a D´ellicce. 

“Ao todo, são mais de 400 opções de chocolates das melhores marcas do mercado, de ovos mais simples aos modelos premium, além de produtos de mercado e mercearia para o almoço de Páscoa dos brasileiros e itens decorativos”, afirma a varejista em nota.

 

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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