Chuva intensa causa alagamentos e interdições em obras de Ribeirão Preto: veja os detalhes

Com a ocorrência de chuva intensa, as ruas em obras na região central de Ribeirão Preto enfrentaram alagamentos e rastros de lama. Sete quarteirões e seis cruzamentos estão temporariamente interditados devido à substituição da rede de água. A Prefeitura assegura que os serviços de melhoria não serão interrompidos, visando a conclusão do projeto.

A situação se complicou devido ao temporal que atingiu a cidade na tarde de segunda-feira, resultando não apenas em pontos de alagamento, mas também no aparecimento de rastros de lama ao longo da região afetada. Ao todo, 30 milímetros de chuva foram registrados no período, ocasionando transtornos para comerciantes e moradores locais.

Atualmente, conforme informações fornecidas pela prefeitura, sete quarteirões e seis cruzamentos permanecem interditados, embora não haja previsão de novas intervenções viárias para o mês de dezembro. Apenas no dia 24 de dezembro, véspera de Natal, as atividades serão suspensas em virtude da data comemorativa.

Os vídeos obtidos pela EPTV revelaram a situação crítica das vias da região central após a forte chuva de segunda-feira. Além de alagamentos entre as ruas São José e Rui Barbosa, tubos de concreto foram tomados por água e lama, comprometendo a mobilidade no local. Os cruzamentos entre as ruas Florêncio de Abreu e Cerqueira César também foram afetados.

Enquanto as obras continuam, a região central de Ribeirão Preto enfrenta desafios devido aos episódios de chuva intensa, com relatos de um caminhão parado em um alagamento entre as ruas São José e Rui Barbosa. Outros pontos, como o cruzamento das ruas Cerqueira César e Américo Brasiliense, também demandam atenção, não impedindo que pedestres, carros e ônibus atravessem as áreas alagadas.

Além dos problemas na região central, a zona Norte de Ribeirão Preto não escapou dos pontos de alagamento, com bloqueios na Via Norte e na Rua Ipiranga, gerando transtornos à população. A Prefeitura segue acompanhando a situação e até o momento não foram reportados feridos ou desabrigados em decorrência da chuva, mesmo com os desafios enfrentados. Acompanhe mais notícias locais na DE Ribeirão Preto e Franca.

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Estudante de Medicina participa de missão humanitária na Amazônia e agora vai atender comunidades na África. Saiba mais!

Estudante de medicina que participou de missão humanitária na Amazônia vai
atender comunidades na África

Beatriz Pontes, de 21 anos, vai atuar em uma missão humanitária em Benin, na
África Ocidental.

Beatriz Pontes, de 21 anos, já participou de missão humanitária na Amazônia pela
faculdade — Foto: Bruna Ferreira

A vontade de cuidar é o que motiva a jovem Beatriz dos Reis Pontes, de 21 anos,
a cursar Medicina. Para colocar os aprendizados em prática e atender pessoas em
situação de vulnerabilidade, ela participará de uma missão humanitária em Benin,
país africano, nas próximas semanas. Ao DE, a estudante afirmou que o objetivo
do serviço é “acolher alguém em um momento frágil”.

Beatriz mora em Santos, no litoral de São Paulo, mas estuda na Universidade São Judas Tadeu, em Cubatão
(SP). Ela vai participar
da Missão África, uma iniciativa da Inspirali, que é a vertical dos cursos de
Medicina da Ânima Educação, organização ligada à faculdade.

Apesar da pouca idade, Beatriz ganhou experiência na área após participar da
Missão Amazônia em 2024. O trabalho a transformou e a fez enxergar a profissão
com outros olhos.

Segundo ela, o próximo passo antes da viagem para Benin, programada para o
início de fevereiro, é a arrecadação de medicamentos.

“Acho que a gente ajuda muito as comunidades, mas, no fundo, quem é realmente
transformado somos nós, que não estamos acostumados a ver essa realidade
[…]. Na Missão [Amazônia], voltei a ver a Medicina de um jeito bonito, do
jeito incrível que sempre achei que fosse”, desabafou ela.

COMO FUNCIONA?

Beatriz Pontes durante atendimento na Missão Amazônia — Foto: Bruna
Ferreira

De acordo com a Inspirali, a Missão África tem como principal objetivo oferecer
cuidados e medicamentos para a população extremamente vulnerável de Benin. Na
primeira edição, os estudantes e professores ajudaram pessoas de 10 vilarejos.

Beatriz explicou que, ao todo, 40 pessoas partirão para a missão, entre alunos,
coordenadores da Inspirali e médicos formados. Ela se submeteu ao processo
seletivo em novembro de 2024 e, em 6 de dezembro, foi informada sobre a
aprovação.

Entre os dias 13 e 27 de fevereiro, Beatriz ficará instalada na casa de
missionários em Adjara, percorrendo com os colegas diversas comunidades.

“Adjara é grande, é como se fossem várias comunidades, como se fosse o litoral
[paulista]”, explicou. “Todo dia a gente acorda bem cedo, toma café da manhã,
pega o ônibus e vai até a comunidade que a gente vai atender”.

INSPIRAÇÃO

Beatriz com o a mãe (à esq.) e o pai (à dir.) — Foto: Arquivo pessoal

A vontade de fazer o bem não surgiu de repente. Beatriz cresceu observando o
carinho nas atitudes diárias do pai que, apesar de não ser médico, inspirou a
filha a ajudar o próximo.

“Meu pai é extremamente carinhoso. É a pessoa que tem o coração mais lindo do
mundo. E eu observava nele uma forma de cuidado muito incrível com as pessoas e
falei: ‘Nossa, quero fazer isso algum dia na minha vida’. E não, meu pai não é
médico”, brincou ela.

Beatriz disse ter passado por problemas de saúde no passado. As situações e o
convívio com profissionais da área também inspiraram a jovem a seguir carreira.
“Era muito comum eu ficar doente, então acho que criei um ambiente seguro ali no
hospital”, complementou.

PLANOS

Universitária diz que missão na Amazônia foi ‘transformadora’ — Foto:
Bruna Ferreira

Beatriz vê a missão humanitária em Benin como um divisor de águas. Ela e os
colegas contrataram uma professora local para aprenderem o básico de francês,
língua oficial do país.

“Atualmente, acho que sou o tipo de pessoa que quer fazer isso pro resto da
minha vida”, afirmou. Ela também considera a possibilidade de participar do
programa Médico sem Fronteiras ou fazer mais missões humanitárias no futuro.

“Eu preciso, de algum jeito, levar uma coisa [com] que eu nasci, que é meu
coraçãozinho, que veio do meu pai. É um coração que quer muito cuidar das
pessoas, que quer muito dar amor para as pessoas. Minha expectativa é essa, de
poder acolher alguém em um momento frágil”, disse.

MEDICAMENTOS

Além de arcar com os custos da viagem e alimentação, Beatriz e os colegas de
faculdade precisam levar medicamentos para os pacientes. A intenção é tratar
principalmente os casos considerados ‘agudos’.

Veja abaixo os medicamentos que Beatriz e os colegas estão arrecadando:

* Analgésicos/anti-inflamatórios/relaxantes musculares
* Corticoides/mucoliticos/anti-histamínicos;
* Antifúngicos/Antiparasitários;
* Pomadas dermatológicas;
* Suplementos vitamínicos em geral;
* Sais de reidratação oral;
* Probióticos em geral.

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