Chuvas são previstas para Goiânia e outras regiões do estado nos próximos dias

Frente fria deve provocar tempestades, com queda de granizo e vendavais, em Goiás

Após os termômetros registrarem temperaturas acima dos 40ºC, avanço de uma frente fria promete trazer um alívio para os goianienses. De acordo com o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo), uma frente fria, que atua na região Sudeste do Brasil, “vai provocar o transporte de umidade”. Com isso, a previsão é de chuva em algumas regiões do estado, inclusive, em Goiânia.

A frente fria chega à Goiás nesta quinta-feira, 15, no entanto, a mudança mais expressiva só deve ser sentida pelo goiano a partir do final de semana. De acordo com o gerente da Cimehgo, André Amorim, há previsão de áreas de instabilidade, principalmente, nas regiões sudoeste e sudeste de Goiás.

“Vamos ter uma frente fria. Ela vai se deslocar muito próximo a divisa do estado de Goiás. Então a possibilidade maior é que essa influência seja exercida ali no Sudoeste goiano e não aqui no Centro goiano, mas por enquanto, nós temos que observar”, explicou André Amorim.

Mapa do avanço da frente fria. (Vídeo: Divulgação / Cimehgo)

Chuvas em Goiânia

No entanto, segundo o portal Climatempo, pancadas de chuva devem ser registradas na capital na tarde desta sexta-feira, 16. Já para o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a previsão é que a chuva ocorra na noite desta quinta-feira, 15, com possibilidade de raios e trovões. O prognóstico também se aplica, principalmente, para a região Sudoeste e Sul de Goiás.

Previsão de chuva em Goiânia, segundo o Inmet (Foto: Divulgação / Inmet)

 

Previsão do tempo de sexta e sábado (16 e 17) para Goiânia (Foto: Reprodução / Climatempo)

Vale ressaltar que a capital está a mais de 100 dias sem chuvas, o que torna o fenômeno “um evento” para a população. Isso porque ela deve também trazer a passagem do outono para a primavera, época mais florida do ano.

Ainda segundo o gestor da Cimehgo, a chegada da nova estação deve trazer mudanças positivas no cenário da chuva em Goiás.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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