Ciams do setor Urias Magalhães é reaberto após cinco anos fechado

Neste sábado, 17, às 9 horas será reaberto o Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Urias Magalhães após ficar cinco anos fechado. Além do serviço de urgência 24 horas, a unidade será reinaugurada como um centro de especialidades médicas e odontológicas. Com atendimento interrompido desde 2013, a reabertura da unidade reforçará a assistência em saúde dos moradores da região Norte da cidade.
O local passou por reformas desde junho do ano passado, sendo totalmente reparado na parte elétrica, hidráulica, de serralheria e pintura. O piso foi restaurado e as recepções estão aptas à atender a população. As melhorias foram realizadas por meio de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra). A limpeza foi realizada pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e a segurança 24 horas ficou por conta da Guarda Civil Metropolitana (GCM).
Dentre os serviços oferecidos estão uma Sala de Vacinação, com todas as vacinas previstas no Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. Também poderá realizar atendimentos com cardiologistas, angiologistas, otorrinolaringologistas, pneumologistas, fonoaudiólogos e nutricionistas. Para atendimentos ambulatoriais, os pacientes deverão ser encaminhados por profissionais em unidades básicas.
Na unidade também funcionará o 5° Centro de Especialidades Odontológicas de Goiânia (CEO). Haverá cirurgiões dentistas, técnicos e auxiliares de saúde bucal que vão orientar crianças, adolescentes, adultos e idosos quanto à prevenção de doenças bucais e também oferecerão tratamento dentário nas áreas de endodontia (canal), periodontia, cirurgia bucomaxilofacial e odontopediatria.
Além disso, a urgência e emergência funcionarão com atendimentos diretos no local ou por encaminhamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em casos mais graves. Os pacientes serão avaliados e atendidos conforme a classificação de risco definida.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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