Ciams do setor Urias Magalhães é reaberto após cinco anos fechado

Neste sábado, 17, às 9 horas será reaberto o Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Urias Magalhães após ficar cinco anos fechado. Além do serviço de urgência 24 horas, a unidade será reinaugurada como um centro de especialidades médicas e odontológicas. Com atendimento interrompido desde 2013, a reabertura da unidade reforçará a assistência em saúde dos moradores da região Norte da cidade.
O local passou por reformas desde junho do ano passado, sendo totalmente reparado na parte elétrica, hidráulica, de serralheria e pintura. O piso foi restaurado e as recepções estão aptas à atender a população. As melhorias foram realizadas por meio de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra). A limpeza foi realizada pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e a segurança 24 horas ficou por conta da Guarda Civil Metropolitana (GCM).
Dentre os serviços oferecidos estão uma Sala de Vacinação, com todas as vacinas previstas no Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde. Também poderá realizar atendimentos com cardiologistas, angiologistas, otorrinolaringologistas, pneumologistas, fonoaudiólogos e nutricionistas. Para atendimentos ambulatoriais, os pacientes deverão ser encaminhados por profissionais em unidades básicas.
Na unidade também funcionará o 5° Centro de Especialidades Odontológicas de Goiânia (CEO). Haverá cirurgiões dentistas, técnicos e auxiliares de saúde bucal que vão orientar crianças, adolescentes, adultos e idosos quanto à prevenção de doenças bucais e também oferecerão tratamento dentário nas áreas de endodontia (canal), periodontia, cirurgia bucomaxilofacial e odontopediatria.
Além disso, a urgência e emergência funcionarão com atendimentos diretos no local ou por encaminhamento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em casos mais graves. Os pacientes serão avaliados e atendidos conforme a classificação de risco definida.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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