Ciclista precisa ser encaminhado ao hospital após sofrer acidente na BR-153, em Goiânia

Um ciclista precisou ser socorrido, nesta quinta-feira (26), após sofrer um acidente enquanto trafegava às margens da BR-153, no setor Jardim Guanabara, em Goiânia. De acordo com o Tenente Coronel do Comando de Operações de Divisas da Polícia Militar (COD), Clayton Martins, a vítima foi socorrida pela corporação desacordada e com um forte sangramento na cabeça.

“Durante patrulhamento nas proximidades do setor, a equipe se deparou com um ciclista que trafegava no sentido contrário a viatura policial. Neste momento, ele perdeu o equilíbrio de sua bicicleta e caiu, batendo a cabeça contra o asfalto. Imediatamente a equipe conteve o tráfego de veículos e iniciou os primeiros socorros, pois o ciclista estava desacordado e sangrando muito”, explicou.

Ainda de acordo com o militar, o homem foi socorrido momentos depois do acidente pelo serviço de resgate da concessionária Triunfo Concebra, responsável pela via. Ao chegar no local, a empresa conduziu a vítima ao Hospital de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (HUGO).

“A equipe acionou a concessionária enquanto atendia a vítima, que ao ser levada para a unidade de saúde, já estava consciente e com o sangramento controlado”, concluiu.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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