Ciclistas são atropelados por carro de luxo e motorista foge sem prestar socorro

Vítimas tiveram diversos ferimentos e foram conduzidas ao hospital. Carro foi abandono pelo motorista.

Dois ciclistas, de 33 e 39 anos, foram atropelados por um carro de luxo na manhã deste domingo, 24, na BR-153, em Aparecida de Goiânia. As vítimas tiveram múltiplos ferimentos e precisaram ser transportadas com urgência ao Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO).

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), as vítimas foram surpreendidas com o acidente. O impacto da batida foi tão forte que o vidro da frente do veículo, uma BMW com placa de Goiás, ficou em pedaços.

Uma das vítimas, de 39 anos, sofreu diversos ferimentos e precisou ser transportada pelo Corpo de Bombeiros até o HUGO. Já a outra vítima, de 33 anos, teve ferimentos leves e foi conduzida ao mesmo hospital.

O condutor do veículo que causou o acidente abandou o veículo e fugiu do local em seguida. No entanto, a PRF já identificou o suspeito e o carro foi resgatado por terceiros.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp