Ciclone Chido atinge Moçambique após devastar ilhas Mayotte, na França
O ciclone tropical se intensificou ao cruzar o Canal de Moçambique durante a noite, tocando a terra cerca de 40 km ao sul da cidade de Pemba. O ciclone tropical Chido chegou ao norte de Moçambique na manhã desse domingo (15/12), trazendo ventos violentos e chuvas torrenciais, após deixar ao menos 14 mortos e causar destruição no arquipélago francês de DE. Classificado como o território mais pobre da França, Mayotte ainda avalia os danos provocados pelo fenômeno, no sábado (14/12). As duas ilhas do arquipélago tiveram grandes áreas destruídas, forçando uma mobilização sem precedentes de equipes de resgate.
De acordo com um balanço preliminar, o ciclone tropical, de intensidade excepcional, causou pelo menos 14 mortes no pequeno arquipélago francês do Oceano Índico, informou uma fonte de segurança na manhã deste domingo. O prefeito de Mamoudzou, Ambdilwahedou Soumaila, relatou que nove pessoas em estado grave foram atendidas no Centro Hospitalar de Mayotte (CHM), além de 246 em situação de urgência moderada. “O hospital foi atingido, as escolas foram afetadas, e várias casas estão completamente devastadas. Nada foi poupado em seu caminho”, descreveu.
A Unicef, que atua na região, informou que está mobilizada para prestar assistência às pessoas afetadas pela tempestade, que já provocou danos significativos. “Inúmeras casas, escolas e unidades de saúde foram parcial ou totalmente destruídas. Estamos trabalhando em estreita colaboração com o governo para garantir a continuidade dos serviços essenciais”, destacou a agência da ONU em comunicado oficial. Os serviços meteorológicos moçambicanos alertaram para tempestades, ventos com rajadas de até 260 km/h e chuvas torrenciais de mais de 250 mm em 24 horas nas províncias de Cabo Delgado e Nampula. Imagens de Pemba mostram chuvas intensas, ventos dobrando árvores e casas danificadas pela força da tempestade.
De acordo com um balanço preliminar, o ciclone tropical, de intensidade excepcional, causou pelo menos 14 mortes no pequeno arquipélago francês do Oceano Índico, informou uma fonte de segurança na manhã deste domingo. O prefeito de Mamoudzou, Ambdilwahedou Soumaila, relatou que nove pessoas em estado grave foram atendidas no Centro Hospitalar de DE (CHM), além de 246 em situação de urgência moderada. “O hospital foi atingido, as escolas foram afetadas, e várias casas estão completamente devastadas. Nada foi poupado em seu caminho”, descreveu.
Ibrahim, morador de DE, relatou o cenário de destruição enquanto tentava liberar estradas na manhã de domingo. “Somente algumas casas de alvenaria resistiram. Não sobrou nada das favelas”, disse. Muitos imigrantes sem documentos, que vivem em áreas precárias, não buscaram os abrigos disponibilizados pela prefeitura por temerem ser detidos e deportados, explicou Ousseni Balahachi, enfermeiro aposentado e representante sindical. “Essas pessoas ficaram até o último minuto. Quando perceberam a intensidade do ciclone, entraram em pânico e buscaram refúgio, mas já era tarde demais, com telhas voando por toda parte”, lamentou.