Ciclone Lee se forma no Atlântico nesta quarta-feira com força máxima

O ciclone batizado de Lee se tornou nesta quarta-feira (27) o quinto de categoria máxima dessa temporada no Atlântico, com ventos máximos sustentados de 185 quilômetros por hora e rajadas muito fortes, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos.

O novo furacão se encontra cerca de 780 quilômetros ao sudeste das ilhas Bermudas e a 2.845 quilômetros ao oeste dos Açores, em Portugal. Os meteorologistas apontaram que Lee deve seguir rumo ao norte na quinta-feira e em direção ao nordeste na sexta-feira, e preveem o seu enfraquecimento lento durante os próximos dois dias, segundo o último boletim do NHC.

Lee se soma aos outros furacões de categoria 5 na escala de intensidade Saffir-Simpson que se formaram nesta temporada no Atlântico: Harvey, José, Irma e Maria, que atingiram principalmente os estados do Texas e da Flórida, nos EUA, e regiões do Caribe, especialmente Cuba, Porto Rico, as Ilhas Virgens e Dominica.

O ciclone, que atualmente não representa uma ameaça a zonas povoadas, se desloca em direção ao noroeste com uma velocidade de 11 quilômetros por hora e deve continuar esse movimento hoje. Seus ventos com força de furacão se estendem a até 55 quilômetros do centro e os ventos de tempestade tropical se estendem a até 150 quilômetros, segundo o NHC.

Fonte: Agência Brasil

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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