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Ciclovia entre campus da UFG deve reforçar mobilidade com integração de modais

Última atualização 13/08/2022 | 11:47

A partir de setembro, a Prefeitura de Goiânia iniciará a construção de uma ciclovia entre os Câmpus Samambaia, na Vila Itatiaia, e Colemar e Silva, a Praça Universitária, ambos da Universidade Federal de Goiás (UFG). O trecho de oito quilômetros tem a parceria da instituição, que planeja a pista exclusiva para bicicletas há anos.

Com a implementação da proposta, a integração de modais na capital pode ganhar forma em um novo sitema de mobilidade. A ideia é oferecer no futuro bicicletas compartilhadas em terminais de ônibus para integrar o transporte coletivo na região metropolitana. Hoje concentradas em bairros nobres e em alguns parques, elas passariam a fazer parte da estrutura rodoviária. 

A mobilidade aliada às duas rodas tem a favor o hábito adquirido pelas pessoas durante a pandemia e corte de gastos da população com veículo, combustível e impostos. Características de Goiânia, como topografia plana e adesão da população às magrelas em quantidade superior à média nacional, devem favorecer a consolidação da proposta.

O martelo foi batido sobre projeto do Escritório de Projetos Arquitetônicos da Faculdade de Artes Visuais (FAV) neste mês e a previsão é de que a inauguração seja em 14 de setembro, dia em que a universidade celebra aniversário de criação. O dinheiro empregado será oriundo de uma emenda parlamentar.

Nesta semana, o prefeito Rogério Cruz apresentou iniciativas em estudo no sentido de promover o uso das ciclovias e ciclorrotas na capital. “Trabalhamos para projetar um cartão que possa interligar os ônibus com o transporte avançado (Citybus 3.0), bicicletas e táxis nas estações. Toda a interligação deve ter início, meio e fim”, frisou.

O superintendente de Mobilidade da SMM, Marcos Villas-Boas, antecipou em entrevista ao jornal Diário do Estado em maio deste ano que a malha cicloviária do novo projeto de interligação de modais estaria desenhada na região dos 21 terminais de ônibus e em torno de cada um o usuário poderia pegar uma bike e ir até outro em um raio de 5 a 7 quilômetros para fazer a devolução. Estamos estudando  as possibilidades para essa real integração de modais”, analisa.

Atualmente, há bicicletários em terminais de ônibus em Goiânia e em Aparecida de Goiânia para os usuários estacionarem as magrelas. A estimativa é de 94 quilômetros de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas já disponíveis na capital.

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