Cidade de Goiás volta a ser capital nesta segunda-feira, 25

A capital do Estado de Goiás será transferida para a Capital de Goiás durante as comemorações dos 295 anos do município, nesta segunda-feira, 25. Conforme tradição, a cidade passa a ser sede simbólica dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário goianos. 

A transferência das atividades foi instituída por meio do Decreto nº 10.118, publicado no último dia 15 de julho, no Diário Oficial do Estado. 

O governador Ronaldo Caiado também fará a entrega da comenda da Ordem do Mérito Anhanguera, a mais alta honraria concedida pela administração estadual, a pessoas e corporações militares nacionais e estrangeiras que se destacam por serviços relevantes, ações ou mérito em prol do Estado de Goiás. Ela foi criada em 1975.

Funcionamento 

Em decorrência do feriado, o funcionamento presencial de repartições públicas sofrem alterações. Sendo assim, não haverá expediente nas unidades do Vapt Vupt. Na terça-feira, 26, todas as unidades retomam o atendimento em horário normal, porém, devem ser previamente agendados pelo site. Já as unidades de saúde de urgência e emergência, funcionam normalmente sem alterações de horário em Goiânia e no interior.  

História da Cidade de Goiás 

A Cidade de Goiás que surgiu durante o ciclo do ouro, foi fundada em 1727, por Bartolomeu Bueno da Silva Filho, apelidado de o Anhanguera,  com o nome de Arraial de Sant’Anna. 

Em 1739, tornou-se Vila Boa de Goiás em homenagem a Bartolomeu e aos índios Goyazes, que já habitavam o território. A cidade foi a capital do estado de Goiás desde a sua fundação até o ano de 1937.

Goiás Velho, como era conhecida, manteve a arquitetura colonial de suas casas, ruas e de suas nove igrejas. Entre as construções, destacam-se os museus de Arte Sacra e da Bandeira, a Câmara e a cadeia, além do Palácio Conde dos Arcos, antiga residência do governador.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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