Cidade Ocidental é beneficiada com moradias do Governo de Goiás

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), entrega nesta quinta-feira, 18, 112 apartamentos do Residencial Royal Park, em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal. A solenidade com as famílias está marcada para às 16 horas, com a presença do presidente da Agehab, Alexandre Baldy, no Bairro Recreio Mossoró, onde estão localizadas as unidades do Programa Pra Ter Onde Morar – Crédito Parceria.

 

Os apartamentos foram construídos com recursos estaduais no valor de R$ 3,5 milhões do Crédito Parceria. O valor total do residencial, feito em parceria com recursos do governo federal, é de R$ 11 milhões. Alexandre Baldy explica que a Agehab trabalha principalmente com duas faixas de renda, as que mais precisam do poder público para acesso à moradia. “No caso do Crédito Parceria, o Governo de Goiás entra com até R$ 46 mil por unidade para diminuir o valor de parcelas do financiamento da Caixa”, explica.

 

Esse empurrão era o que faltava para que o casal formado pela pedagoga Isadora Pedrosa e o corretor de imóveis Jeferson pudesse conquistar a moradia. Eles receberam nesta semana, em Senador Canedo, uma das 28 casas entregues no Condomínio Vista do Bosque 2. “O benefício foi fundamental para a conquista da nossa casa”, diz Isadora. Jeferson reafirma a importância do subsídio. “É um sentimento de conquista. Se não fosse o programa, a gente não teria condições. Transforma vidas”, entusiasma-se.

 

O Crédito Parceria é uma modalidade do programa estadual de habitação, destinada a famílias com renda até três salários mínimos e que vivam há pelo menos três anos no município do benefício. O convênio com a Agehab é feito com a construtora responsável pela obra, que também pleiteia junto ao governo federal liberação dos recursos da Caixa a serem aplicados na parte financiada do imóvel.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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