Cidade Ocidental é beneficiada com moradias do Governo de Goiás

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Habitação (Agehab), entrega nesta quinta-feira, 18, 112 apartamentos do Residencial Royal Park, em Cidade Ocidental, no Entorno do Distrito Federal. A solenidade com as famílias está marcada para às 16 horas, com a presença do presidente da Agehab, Alexandre Baldy, no Bairro Recreio Mossoró, onde estão localizadas as unidades do Programa Pra Ter Onde Morar – Crédito Parceria.

 

Os apartamentos foram construídos com recursos estaduais no valor de R$ 3,5 milhões do Crédito Parceria. O valor total do residencial, feito em parceria com recursos do governo federal, é de R$ 11 milhões. Alexandre Baldy explica que a Agehab trabalha principalmente com duas faixas de renda, as que mais precisam do poder público para acesso à moradia. “No caso do Crédito Parceria, o Governo de Goiás entra com até R$ 46 mil por unidade para diminuir o valor de parcelas do financiamento da Caixa”, explica.

 

Esse empurrão era o que faltava para que o casal formado pela pedagoga Isadora Pedrosa e o corretor de imóveis Jeferson pudesse conquistar a moradia. Eles receberam nesta semana, em Senador Canedo, uma das 28 casas entregues no Condomínio Vista do Bosque 2. “O benefício foi fundamental para a conquista da nossa casa”, diz Isadora. Jeferson reafirma a importância do subsídio. “É um sentimento de conquista. Se não fosse o programa, a gente não teria condições. Transforma vidas”, entusiasma-se.

 

O Crédito Parceria é uma modalidade do programa estadual de habitação, destinada a famílias com renda até três salários mínimos e que vivam há pelo menos três anos no município do benefício. O convênio com a Agehab é feito com a construtora responsável pela obra, que também pleiteia junto ao governo federal liberação dos recursos da Caixa a serem aplicados na parte financiada do imóvel.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos