Cidades goianas estão fora do top 50 das mais violentas do país

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública (ABSP), divulgado nesta quinta-feira, 20, pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, aponta que não há nenhuma cidade goiana entre as 50 mais violentas do país, segundo a taxa de mortes violentas intencionais.

O levantamento reúne informações de todos os estados brasileiros e monitora a evolução dos índices de segurança pública no país.

Para se ter uma ideia, pesquisa referente ao ano de 2016 colocava três municípios do estado entre os 50 mais violentos do país. Luziânia ocupava a 14ª posição, Senador Canedo a 37ª e Formosa a 43ª.

Ao contrário, no ano passado Goiás se destacou nacionalmente na queda de crimes violentos como roubo de veículos, cujos registros caíram de 1.893 em 2021 para 1.471 em 2022, diminuição de 25,3%.

Também houve queda nos números de roubos de celulares, de 13.129 em 2021 para 11.015 em 2022, recuo de 17,1%. Especificamente a capital, Goiânia, que chegou a figurar como a 21ª mais violenta do país em 2013.

Hoje pode ser considerada a quinta mais segura do país. A cidade registrou queda de 18,8% no número de homicídios dolosos, entre outas reduções.

ABSP

O governador Ronaldo Caiado repercutiu a divulgação dos números. Ele ressalta que se avançou muito. Porém, não se chegou ao ideal.

“Com o efetivo que temos hoje, considerado pequeno, já temos a melhor segurança pública do país. Trabalhamos para reforçar os quadros das forças para atingir quedas ainda melhores, principalmente nos crimes mais violentos”.

De acordo com o estudo, roubos a estabelecimentos comerciais também caíram em Goiás, com diminuição de 21,9%. Os registros passaram de 1.110 registros em 2021 para 878 em 2022.

Outro avanço foi em relação ao crime de roubo de cargas, que em Goiás recuou 70,3% entre 2021 e 2022, de 283 em 2021 para 85 no ano passado. Quando se trata de roubo a instituição financeira, Goiás segue sem nenhum registro em 2022, contra cinco em 2021.

Homicídios dolosos

Ao analisar os dados de homicídios dolosos, o anuário estabelece duas categorias: número de vítimas e ocorrências.

Levando em conta o número de vítimas desse tipo de crime, em 2021 foram 1.242, contra 1.183 em 2022, 5,9% a menos. Já quando se observa o número de ocorrências há uma queda de 7,7%.

Foram 1.216 em 2021, contra 1.136 em 2022. Se comparado com a taxa nacional de homicídios dolosos, Goiás tem número de vítimas 2,25% menor que o índice nacional e menos 2% no número de ocorrências.

Conforme apresentado nesta semana pela Secretaria de Segurança Pública de Goiás (SSP), 128 municípios goianos não registraram homicídios dolosos no primeiro semestre de 2023. Isso representa mais da metade dos municípios sem ocorrência desse tipo de crime.

Quanto ao número absoluto de latrocínios houve queda, conforme o ABSP. Em 2021 foram registrados 34. Já em 2022 esse número ficou em 32, o que representa diminuição de 7,1%.

O número de ocorrências desse mesmo crime também caiu em 4,2%. Em 2021 foram 33 casos, já em 2022 foram registrados 32.

Pessoas desaparecidas e localizadas

Outra parte do Anuário Brasileiro de Segurança Pública informa que, ao serem comparadas, as taxas em apenas dois estados, Goiás e Minas Gerais, os registros de desaparecimento diminuíram entre 2021 e 2022, com retração de 8,8% e 1,2%, respectivamente.

No restante do país, todos os estados viram seus registros aumentarem. A média nacional aumentou 12,9%.

Em 2021, Goiás localizou em números absolutos 892 pessoas e em 2022, foram encontradas 1.274.

A Polícia Civil de Goiás tem um grupo específico para investigar esse tipo de ocorrência, o Grupo de Investigação de Desaparecidos (GID), que solucionou 381 casos em 2022 e pode ser contatado pelo telefone (62) 98406-4620.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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