Cientistas da USP examinarão cérebro do ex-boxeador Maguila

Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) estão preparados para examinar o cérebro do ex-boxeador Adilson Rodrigues, conhecido como Maguila. A decisão de doar o cérebro foi tomada por Maguila em vida, com o apoio da sua família. “A doação do cérebro dele foi feita ontem, para estudo”, confirmou a esposa de Maguila, Irani Pinheiro.
 
O médico neurologista Renato Anghinah elogiou a decisão de Maguila, destacando: “É um ato de grandeza da pessoa que manifestou isso em vida. Eu me lembro de algumas vezes no consultório dele falar disso.”
 
O cérebro de Maguila agora está no “Banco de Cérebros”, um projeto do Biobanco para estudos no envelhecimento da Faculdade de Medicina da USP. A intenção do estudo é investigar a relação da prática de esportes de contato com a encefalopatia traumática crônica, uma condição que afeta muitos atletas que sofreram lesões cerebrais repetidas.
 
Maguila faleceu na quinta-feira, 24 de outubro, aos 66 anos. A comparação entre os cérebros de Maguila e do outro ex-boxeador, Eder Jofre, também será realizada. “O Maguila e o Eder Jofre não tiveram exatamente uma carreira semelhante, né? Isso com certeza vai ajudar a gente a entender as alterações, né? O que pode ter impactado mais, se a patologia que o Maguila tinha era mais leve, mais avançada ou mais inicial do que a do Eder Jofre. O que fez ser diferente? Qual o mecanismo que está por trás da doença, né?”, explicou Roberta Rodriguez, uma das cientistas envolvidas no estudo.
 
O objetivo principal do estudo é melhorar a qualidade de vida dos atletas, desenvolver estratégias para prevenção da doença e contribuir para o desenvolvimento de medicações eficazes. “O objetivo é melhorar a qualidade de vida desses atletas, conseguir desenvolver estratégias para prevenção da doença e também que a gente possa contribuir para o desenvolvimento de alguma medicação que seja eficaz, né?”, completou Rodriguez.
 
O Biobanco da USP é um dos mais diversificados do mundo, tendo recebido mais de 4 mil doações de cérebros em 20 anos para pesquisas de doenças ligadas ao envelhecimento. “É muito importante porque doenças como Parkinson e Alzheimer ainda não têm tratamento eficiente porque a gente não sabe exatamente como a doença se desenvolve no cérebro. Éntão a gente precisa desse tipo de doação para a gente poder tratar essas doenças de uma forma eficiente”, destacou Renata Leite, neurologista e coordenadora do Biobanco da USP.

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Adriane Galisteu relembra discussão emocionante com Ayrton Senna antes de acidente: revelações no documentário

Adriane Galisteu relembra discussão com Ayrton Senna antes de acidente

Em um depoimento emocionante para o documentário sobre a vida do piloto de Fórmula 1, Adriane Galisteu revelou detalhes sobre uma discussão que teve com Ayrton Senna pouco antes do acidente fatal que tirou a vida do piloto. O lançamento da série da Netflix que aborda a vida e a trágica morte de Senna trouxe à tona diversas histórias sobre o icônico piloto nas redes sociais. Dentre essas histórias, o relacionamento de Senna com a apresentadora Adriane Galisteu tem sido um dos pontos mais comentados.

Galisteu, que se pronunciou sobre a série e compartilhou suas lembranças nas redes sociais, também participou do documentário “Senna 30 Anos: O Dia que Ainda Não Terminou”, da Record. Em seu depoimento, a apresentadora revelou como foi a última conversa que teve com o piloto. Segundo Galisteu, eles tiveram uma discussão por telefone no dia do acidente, onde Ayrton Senna sofreu um trágico acidente no GP de San Marino, em Ímola.

Durante a entrevista, Adriane Galisteu contou que a briga entre eles era sobre a decisão de Senna em correr ou não naquele dia específico. No emocionante relato, Galisteu revelou que chegou a dizer para o piloto que ele não precisava correr e que deveria pensar na vida. Ayrton, por sua vez, ficou chocado com a sugestão e afirmou que não poderia deixar de participar da corrida, sem explicar o motivo para Galisteu.

As declarações de Galisteu sobre a discussão com Senna antes do acidente trouxeram à tona detalhes emocionantes sobre o relacionamento dos dois e a tensão vivida naquele momento trágico. A apresentadora enfatizou que a discussão era apenas uma divergência de opiniões sobre a corrida e que, apesar do desentendimento, o carinho e a admiração mútua entre eles permaneceram intactos.

O depoimento de Adriane Galisteu oferece um olhar sensível e humano sobre a relação entre ela e Ayrton Senna, destacando a complexidade dos sentimentos e emoções presentes na vida do piloto e da apresentadora. As lembranças compartilhadas por Galisteu revelam não apenas a profundidade do laço que os unia, mas também a intensidade dos momentos vividos juntos. O legado de Ayrton Senna permanece vivo não apenas nas pistas, mas também nos corações daqueles que o amaram e que ainda se emocionam ao lembrar dele.

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