Nesta quarta-feira, 6, cientistas da União Europeia afirmaram, durante a Conferência do Clima da ONU (COP 28), que 2023 será o ano mais quente já registrado, cuja temperatura média global atingiu o nível mais alto nos registros, 1,46ºC acima da média.
O evento reúne representantes de vários países para negociar a possibilidade de eliminar gradualmente o uso do carvão, petróleo e gás, responsáveis pela emissão de CO², principal fonte de emissões de aquecimento.
De acordo com a divulgação da Reuters, as altas temperaturas já fora notificadas pelo Serviço de Mudança Climática Copernicus (C3S). De todo o ano de 2023, o mês de novembro foi o mais quente, com temperatura do ar na superfície de 14,22ºC, o que corresponde a 0,85ºC acima da média registrada entre 1991 a 2020 no mesmo período.
De acordo com comunicado da C3S, foram seis meses e duas estações que quebraram recordes. “As extraordinárias temperaturas globais de novembro, incluindo dois dias mais quentes do que 2ºC acima da era pré-industrial, significam que 2023 será o ano mais quente da história”, informou a diretora doC3S, Samantha Burgess.
Os governos estão com esforços em atraso para cumprirem a meta do Acordo de Paris de 2015, segundo a Reuters. A meta é manter o aumento da temperatura global abaixo de 2ºC.