Cientistas planejam usar imã e ‘pescar’ meteorito que caiu no Pacífico

Cientistas planejam operação para ‘pescar’ um meteorito que caiu no oceano Pacífico e que pode ter vindo de alguma parte do sistema solar. O nome da rocha é CNEOS 2014-01-08 e tem cerca de meio metro de largura. Esta busca será feita através de um ímã, que é usado para encontrar jóias ou artefatos esquecidos em lagos e rios. 

A pedra caiu na Terra no dia 8 de janeiro de 2014, a cerca de 160 quilômetros da costa de Papua Nova Guiné. Caso ela seja mesmo encontrada, poderá ajudar na compreensão das origens do universo, ou até dar indícios de vida fora do nosso planeta. Além disso, será a primeira vez que o homem entra em contato físico com algo que não seja poeira estelar. 

‘Projeto Galileu’, é o nome dado para esta missão que está em planejamento pelos pesquisadores da Universidade de Harvard. Eles conseguiram comprovar, com 99,9%, de precisão, que esta rocha é de fora do Sistema Solar.

Em uma entrevista à revista americana de ciência ‘Live Science’, o astrofísico, Amir Siraj, disse que o meteorito estava viajando a uma velocidade acima de 42 quilômetros por segundo, ultrapassando o limite da atração gravitacional do Sol. Já o Comando Espacial dos Estados Unidos confirmou a informação e acrescentou que o meteorito estava a 60 quilômetros por segundo.

A ‘pesca’ será feita através de um trenó magnético, que será ligado a um guincho de espinhel com alcance de 1,7 quilômetros. Lançado ao mar por meio de um navio, arrastando-o, ele deverá ser arrastado no fundo do oceano por dez dias.

Com um grande custo para a operação, será necessário cerca de US $500 mil para que as etapas sejam concluídas. Os pesquisadores não têm grandes expectativas de remover todo o meteorito, mas sim pequenos fragmentos suficientes para serem estudados.

Não será a primeira vez que este trenó será usado, em 2016 a empresa Miko Marine produziu a máquina para encontrar fragmentos de um acidente de helicóptero, na Noruega. Já em 2017, um grupo de voluntários e cientistas do Adler Planetarium, em Chicago (EUA), construiu um trenó subaquático com objetivo de capturar fragmentos de um meteorito que caiu no mesmo ano.

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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