Cigarros eletrônicos proibidos pela Anvisa são facilmente vendidos no DF: riscos e desafios.

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Mesmo proibidos pela Anvisa, cigarros eletrônicos são facilmente comercializados no Distrito Federal (DF). Os dispositivos ganharam destaque após a morte de uma adolescente de 15 anos, supostamente causada pelo uso do cigarro eletrônico. Uma reportagem da TV Globo simulou a compra desses produtos em três lojas diferentes do DF, demonstrando a facilidade de aquisição dos mesmos.

O uso de cigarros eletrônicos, como o vape, é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2009. Apesar disso, a clandestina comercialização desses produtos acontece em diversas regiões do país, inclusive no DF. A Anvisa ressalta que a responsabilidade pela fiscalização da venda de cigarros eletrônicos é das autoridades locais, e destaca a importância do envolvimento de autoridades da saúde, segurança pública e justiça no combate a esse produto.

No DF, é possível encontrar cigarros eletrônicos para venda tanto em lojas físicas quanto virtuais. Tabacarias e ambulantes nas ruas expõem esses produtos, que podem ser comprados até por meio de aplicativos de mensagens. A TV Globo evidenciou o procedimento de compra desses dispositivos, com vendedores oferecendo uma variedade de modelos a preços que variam de R$ 60 a R$ 120, com possibilidade de desconto para pagamento em dinheiro ou pelo PIX.

Embora proibidos, cigarros eletrônicos continuam sendo comercializados livremente no DF, desafiando as leis vigentes. A Anvisa reforça que estudos científicos apoiam a decisão de proibição desses dispositivos, que não reduzem o consumo de nicotina e têm se mostrado prejudiciais à saúde. A Receita Federal informou que, somente no ano passado, mais de 2,8 milhões de unidades de cigarros eletrônicos foram apreendidas no DF, e que violações das leis podem acarretar em sérias penalizações.

A trágica morte da jovem de 15 anos no DF elevou a preocupação com o uso de cigarros eletrônicos. Segundo relatos médicos, a causa da morte foi associada ao uso desses dispositivos, levando à falência pulmonar. A família desconhecia o fato de a adolescente utilizar o cigarro eletrônico, destacando a importância da conscientização sobre os riscos desses produtos. A fiscalização e o combate à comercialização ilegal desses dispositivos continuam sendo desafios para as autoridades locais.

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