Cimehgo emite alerta de atenção sobre baixa umidade do ar

O Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), unidade da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), emitiu alerta de atenção com orientações à população sobre os cuidados necessários para enfrentar o tempo seco e quente que predomina no estado neste período do ano.

O gerente do Cimehgo, André Amorim, enfatizou que Goiânia já registra umidade relativa do ar em torno de 15%, quando o ideal mínimo é de 50%.

“As pessoas devem ficar atentas e tomar cuidados, como hidratação e menos exposição ao sol, para evitar doenças, principalmente respiratórias”, reforçou ele.

Amorim também disse que não há previsão de chuvas para os próximos dias, e a tendência é que Goiás atinja o nível de emergência em relação à umidade do ar, quando o índice fica abaixo de 12%, o que deverá ocorrer no mês de setembro.

Outro problema que agrava a qualidade do ar são as queimadas que estão ocorrendo em vários pontos da capital e também no interior, o que piora a qualidade do ar.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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