Cinco brasileiras vítimas de exploração sexual na Espanha são libertadas

vítimas

Cinco brasileiras mantidas em cárcere privado e exploradas sexualmente na cidade de Alicante, na Espanha, foram liberadas após uma operação da Polícia Federal do Brasil (PF) em conjunto com a Polícia Nacional do país nesta quarta-feira, 18. Elas foram vítimas de tráfico humano, chegaram ao país enganadas após a prometerem  trabalho na área de limpeza. No entanto, foram forçadas a prostituição para pagar a dívida que tinham contraído com os criminosos.

“Elas chegaram à Espanha enganadas para trabalhar como faxineiras, porém, uma vez em nosso país, foram forçadas à prostituição para pagar a suposta dívida que haviam contraído na viagem”, relatou a polícia espanhola.

As vítimas que viajavam para o país europeu acreditavam que teriam o processo de regularização pago. No entanto, ao chegarem à Espanha, eram forçadas à prostituição para quitar a suposta dívida da viagem. Cinco pessoas foram presas por formar uma organização criminosa dedicada à exploração sexual.

A quadrilha mantinha um controle rigoroso sobre as vítimas com um circuito de câmeras de segurança instaladas no bordel. As mulheres eram exploradas sexualmente 24 horas por dia, não podiam recusar clientes e não tinham direito a descanso. Além disso, eram obrigadas a pagar aluguel, comida e até água.

“Os membros da organização aproveitaram as crenças religiosas das vítimas para, através de rituais, altares e oferendas, conseguirem lealdade absoluta aos líderes da organização”, acrescentou a polícia da Espanha.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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