Cinco escolas da Prefeitura de Goiânia conquistam Prêmio Leia, que reconhece avanços na alfabetização

Cinco escolas que integram a rede de ensino da Prefeitura de Goiânia foram destaques nas avaliações do Programa AlfaMais Goiás e conquistaram o Prêmio Leia. As escolas municipais Moisés Santana, José Carlos Pimenta, Ary Ribeiro Valadão Filho, Professora Maria Nosídia Palmeiras das Neves e Luzia de Souza Fiuza receberão premiação no valor de até R$ 80 mil por desempenho nas avaliações que atestam avanços na alfabetização.

As escolas premiadas obtiveram os melhores resultados no Sistema de Avaliação Educacional do Estado de Goiás (Saego-Alfa), realizada em dezembro de 2022 com estudantes do 2º ano do ensino fundamental. O prêmio integra as ações do AlfaMais Goiás, programa que tem como objetivo garantir a alfabetização de todas as crianças na idade certa.

Diretor da Escola Municipal Ary Ribeiro Valadão Filho, Cláudio José da Silva, recebeu com satisfação o resultado do prêmio. “Fomos a terceira melhor escola que alfabetiza em Goiânia, coroando um trabalho coletivo que iniciou antes da pandemia e agora é possível colher os frutos”, afirma. “A esperança é que esse prêmio fortaleça ainda mais o trabalho pedagógico com a aquisição de materiais que vão aperfeiçoar o nosso trabalho diário”, acrescenta.

A premiação das escolas com os melhores desempenhos está prevista para ocorrer na primeira semana de agosto. De início, as instituições receberão 60% do prêmio. O complemento será disponibilizado no fim do ano, após o cumprimento de metas estabelecidas pelo regulamento do Prêmio Leia.

Será necessário que as escolas cumpram os seguintes critérios: mantenham resultados positivos nas próximas avaliações e ajudem outras unidades educacionais em projetos pedagógicos de alfabetização. Os recursos serão disponibilizados às vencedoras por meio dos Conselhos Escolares, seguindo a legislação vigente.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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