Cinco homens foram mortos em confronto com a polícia em Caraíva e eram integrantes de facção criminosa associada ao Rio de Janeiro. O incidente ocorreu durante a “Operação Vértice I”, uma ação conjunta das polícias Federal, Civil e Militar na Bahia. Durante a operação, foram apreendidos fuzis, pistolas, submetralhadoras e granadas, reforçando a gravidade da situação na região.

Os cinco homens envolvidos no confronto em Caraíva foram identificados como membros de uma facção criminosa com ligações no Rio de Janeiro, de acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA). A troca de tiros aconteceu durante a operação policial, que buscava cumprir mandados de prisão contra os suspeitos. Os armamentos apreendidos indicam a dimensão da violência envolvida no caso.

Inicialmente, a Polícia Federal informou que os cinco suspeitos foram baleados após resistirem às abordagens policiais. Contudo, nenhum deles sobreviveu aos ferimentos. As investigações apontam que os indivíduos estavam envolvidos em atividades criminosas como homicídios, tráfico de armas e drogas, lavagem de dinheiro e corrupção de menores.

Além das atividades criminosas, a facção criminosa vinha disseminando terror entre os moradores e turistas através de vídeos nas redes sociais. Nas gravações, exibiam armas de fogo pesadas e intimidavam comerciantes locais. Os materiais recolhidos incluíam roupas de camuflagem, granadas, fuzis, pistolas, submetralhadoras, drogas e munições.

Os detalhes da operação e dos armamentos apreendidos chamaram atenção dos policiais, que destacaram a sofisticação das táticas utilizadas pelos suspeitos. Granadas, camuflagem e outros equipamentos característicos de cenários de guerra foram encontrados com os criminosos. A presença desses artefatos indica a periculosidade da facção envolvida no confronto em Caraíva.

Além dos armamentos, foram recolhidos cadernos com anotações sobre o tráfico de drogas, balanças de precisão e rádios comunicadores, elementos que evidenciam a estrutura organizada da facção criminosa. A ação da polícia visava desarticular as atividades ilícitas do grupo, que representava uma ameaça à segurança da região. A prisão de um dos suspeitos em outra operação indicava o alcance da rede criminosa na Bahia.