Cinco mulheres são presas por envolvimento em golpe de compra e venda de automóveis

Até o momento em Goiás, o grupo deu o golpe da compra e venda de automóveis em três pessoas e causou um prejuízo de R$ 308.000,00 mil.

Cinco mulheres são presas por envolvimento em golpe de compra e venda de automóveis

Cinco mulheres foram presas pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por envolvimento em golpe de compra e venda de automóveis. O grupo utilizava anúncios de terceiros para negociar veículos usados ou seminovos. O objetivo era clonar anúncios reais e receber o pagamento do comprador interessado no veículo. Todas as suspeitas moravam em Cuiabá/MT.

A operação O Canto das Sereias foi comandada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GREF/DEIC), com apoio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Civil do Mato Grosso (DRE)

De acordo o delegado responsável pela operação, Olemar Santiago, os criminosos clonavam um anúncio verdadeiro de um veículo, colocavam o preço um pouco abaixo da tabela.

“Logo após ter clonado o anúncio, a pessoa interessada em comprar, vê o anúncio do criminoso e entra em contato. O criminoso faz a ponte entre o comprador e vendedor, combinam inclusive que ele veja o carro, só que no momento de concretizar a transação, no momento de pagar, esse comprador paga o criminoso acreditando que ele é o Intermediário dessa venda e que vai passar o dinheiro para o dono carro. Só que isso nunca acontece. É tanto o vendedor como o comprador, são vítimas dessa história” explica o delegado.

Investigações sobre o golpe da compra e venda de automóveis

As investigações foram iniciadas logo após a polícia tomar conhecimento de que três pessoas teriam caído no “Golpe do Intermediário” que envolvia compra e venda de automóveis. O primeiro primeiro caso, foi de uma vítima de Goiânia/GO, que acreditava estar adquirindo uma caminhonete de luxo e depositou R$160.000,00 (cento e sessenta mil reais), na conta do golpista.

No segundo caso, de maneira muito semelhante, uma vítima domiciliada em Rio Verde/GO, sofreu um prejuízo de R$138.000,00 (cento e trinta e oito mil reais), também acreditando adquirir uma caminhonete de luxo.

Já no terceiro caso, uma vítima de Crixás/GO perdeu R$10.000,00 (dez mil reais).

O delegado ainda revela que nesses três casos investigados podem ter 2 grupos agindo.

“O modo de agir é muito semelhante, geralmente colocam essas pessoas para receber o valor. Mas o certo é que além dessas 5 prisões, as investigações vão prosseguir para encontrar todo mundo que se envolveu no crime. As suspeitas foram localizadas e presas temporariamente em Cuiabá/MT. Mas temos a possibilidade de pedir a conversão preventiva, que é uma prisão sem prazo determinado”, conclui o delegado.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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