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Cinco pessoas são autuadas por extração ilegal de areia no Córrego Cascavel, em Goiânia

Última atualização 06/10/2022 | 11:25

A Prefeitura de Goiânia autuou cinco homens, nesta quarta-feira, 5, suspeitos de praticar crimes ambientais no encontro do Córrego Cascavel com o Ribeirão Anicuns. A ação foi realizada após denúncias da população que mora na Vila Santana, bairro da Capital do estado.

De acordo com a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), os homens estavam extraindo ilegalmente areia do local. Eles foram presos no momento em que carregavam um caminhão. De acordo com o diretor de fiscalização da Amma, Diego Moura, o crime era realizado no período noturno e a areia era vendida para depósitos de materiais de construção.

“Foi uma ação rápida. Infelizmente, um crime ambiental gravíssimo, que foi combatido com a ajuda da população, que pode realizar esse tipo de denúncia pelo telefone 161”, explica o presidente da Amma, Luan Alves.

Foram aplicadas três multas, no total de R$ 30 mil, sendo R$ 10 mil para cada um. Foram autuados o proprietário do veículo que realizava o transporte da areia, o responsável pela infração e o proprietário da área que permitiu a retirada. 

Descarte de entulho

Ainda no momento da operação, os auditores fiscais da Amma foram abordados pela população e receberam a denúncia que, nas proximidades, havia o descarte irregular de entulhos por parte de uma construtora. 

Os lixos eram jogados na beira da margem do Ribeirão Anicuns na hora do almoço e no final da tarde, utilizando uma carretinha.‘’Emitimos de imediato o auto de infração, e a empresa autuada foi notificada a retirar o entulho e dar a destinação correta”, explica o diretor de Fiscalização da Amma.  

Participaram da operação Diretoria de Fiscalização da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), com apoio da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM). De acordo com o Artigo 45 do Decreto nº 6.514, de 22 de Julho de 2008, extrair de florestas de domínio público ou áreas de preservação permanente, sem prévia autorização, pedra, areia, cal ou qualquer outra espécie de minerais, é crime ambiental, passível de multa simples de R$ 5 mil a R$ 50 mil, por hectare ou fração.