Cinco pessoas são presas por morte de caseiro que teve corpo devorado por porcos

Cinco pessoas foram presas nesta sexta-feira, 23, suspeitas de participarem da morte do caseiro que teve o corpo devorado por poucos em uma fazenda de Rio Verde, no sudoeste goiano. Segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), o trabalhador foi vítima de um latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.

O caso aconteceu morto no dia 27 de maio. No dia 9 de agosto, uma pessoa já havia sido presa pelo crime. Já nesta sexta-feira, a polícia cumpriu mandados de busca e apreensão em locais ligados aos presos pelo crime.

Morte do caseiro

O corpo de Francisco de Assis Pinheiro da Silva foi encontrado às margens da GO-174, na zona rural de Rio Verde, em uma fazenda onde ele era funcionário há 13 anos. O cadáver da vítima foi devorado por porcos que eram criados livremente pela fazenda. Segundo a investigação, o caseiro teria sido vítima de um latrocínio, em vista que o carro dele foi encontrado queimado há 5km da propriedade rural e objetos foram roubados do local.

A vítima teria entrado em contato com os patrões na noite de domingo, às 20h, quando ainda estava no veículo que foi incendiado. Na época, além da caminhonete, vários equipamentos foram roubados da fazenda, entre eles uma arma de fogo e ferramentas.

A causa da morte não foi possível de ser identificada devido a circunstâncias em que o corpo foi encontrado.

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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