Cinco pessoas, sendo três crianças, morreram por afogamento no Carnaval

Até o início da tarde desta Quarta-feira de Cinzas (2), dois homens e três crianças haviam morrido afogados no período do Carnaval em Goiás, segundo o Corpo de Bombeiros Militar (CBMGO). Ano passado, quando os encontros no feriado prolongado foram menos comuns, por conta da pandemia, duas pessoas morreram em áreas de banho públicas, como rios e lagos. No Carnaval de 2020, foram cinco casos de afogamento nestas regiões.

Uma das mortes foi registrada no último sábado (26), quando um homem de 21 anos se afogou em Aragoiânia. Outro afogamento foi registrado no Lago Corumbá IV, sendo a vítima um homem de 38 anos. Nos dois casos, não houve possibilidade de tentar reanimação.

“A gente já recolheu os corpos, com ajuda dos mergulhadores, porque demoraram algumas horas para encontrá-los. A atuação foi incisiva para localizar as vítimas e para dar conforto aos familiares”, relata o responsável pelo reforço operacional do CBMGO nesse feriado, major Ademar Ramalho.

Três crianças, todas com menos de 10 anos de idade, segundo o representante dos bombeiros, também morreram por afogamento no feriado. Nestes casos, segundo Ramalho, os militares não atuaram diretamente nos resgates, já que os afogamentos aconteceram em piscinas, dentro de propriedades privadas, e as crianças foram levadas diretamente ao hospital. Um caso aconteceu em Goiânia, outro em Catalão e o terceiro em uma casa às margens do Rio Araguaia.

Alerta no Carnaval

Segundo o Major, a bebida alcoólica é um fator de risco para afogamento, que muitas vezes acontece quando a vítima toma uma embarcação e decide sair sozinha, para pescar por exemplo.

“Às vezes, a pessoa se aventura um pouco mais. A gente sempre recomenda que, ao nadar, o nível da água fique sempre abaixo da cintura. Rios e lagos são arriscados. Temos ataques de piranhas, por exemplo. É um ambiente selvagem e perigoso, principalmente se tiver ingerido bebida alcoólica”, pontua.

Mesmo em piscinas, o cuidado é essencial, inclusive com crianças. “No ambiente doméstico, às vezes as pessoas ficam mais tranquilas, acham que o nível da piscina está raso e o ambiente controlado. Infelizmente, acontecem óbitos porque, se virar as costas em um instante, a criança pode bater a cabeça. Mesmo no raso, ingere água e acaba se afogando de forma irreversível”, alerta.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp