Cinco suspeitos são presos por morte após briga de bar em Goianira

Cinco pessoas suspeitas de envolvimento na morte de Murilo José Miguel da Silva, foram presas em Goianira na manhã dessa sexta feira (30) pelas Polícias Civil e Militar de Goiás, na Operação Navalha.

A Delegacia de Polícia de Goianira informou que o fato teve origem a partir de uma discussão em uma distribuidora de bebidas da cidade.

“Dias após a discussão, um casal envolvido na briga encomendou o homicídio da vítima. De acordo com os elementos de informação, o executor contou com a ajuda de um quarto suspeito para atrair a vítima ao local da execução. Murilo José foi morto a tiros durante uma emboscada”, informa nota da Polícia Civil.

Ao todo, foram nove mandados judiciais cumpridos pela operação nessa sexta feira, sendo quatro de prisão temporária e cinco de apreensão: “A operação resultou ainda na lavratura de Auto de Prisão em Flagrante por posse ilegal de arma de fogo, já que ao final do cumprimento das buscas, a arma foi localizada com uma quinta pessoa investigada, escondida dentro de um colchão”, conforme a PC-GO.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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