Cine a céu aberto está de volta, e acontece neste domingo, 31, na Praça Cívica

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Cine a céu aberto está de volta, e acontece neste domingo, 31, na Praça Cívica

O final de semana promete ser animado em Goiânia, com mais uma opção de lazer. É que o Cinema a Céu Aberto está de volta. Com acesso gratuito, a segunda sessão, das quatro previstas do Cinealmofada, acontece neste domingo, 31, às 19 horas, na Praça Cívica

Para a edição deste domingo, o público só precisa levar uma almofada para assistir ao filme ‘Playtime’, de Jacques Tati. A obra, de 1967, é uma comédia que conta a história do senhor Hulot, que tem que se encontrar com um oficial americano em uma versão high-tech de Paris, mas acaba por se perder no meio do labirinto urbano que a moderna e fria arquitetura causou.

Segundo uma das organizadoras do evento, a produtora Camilla Margarida, um dos principais objetivos do Cinealmofada é a democratização do cinema e a valorização dos espaços destinados ao cinema independente.  

“O Cinealmofada é isso! É um cinema democrático, é livre pra todo mundo, é na praça, é ao ar livre, um lugar onde as pessoas não se constrangem em ir. Então, a ideia é, de fato, criar esse ambiente acolhedor, aberto para os mais diversos tipos de público, sem restrições sociais, com todos os aspectos de acessibilidade garantidos”, informa Camila. 

Edições anteriores

As duas últimas edições do Cinealmofada aconteceram nos anos de 2012 e 2014 reunindo milhares de pessoas que apreciam o cinema como forma de lazer. Há 8 anos a Praça Doutor Pedro Ludovico Teixeira, chamada comumente de Praça Cívica, foi a tela preenchida com olhos atentos de pessoas que levavam suas almofadas e apetrechos, bebidas e petiscos, para acompanhar uma programação especial, criada com a participação do público e com o principal propósito de ocupar o espaço público comum com arte, por meio de obras cinematográficas que marcaram gerações. 

O Cinealmofada 3ª Temporada é um projeto contemplado pelo Edital de Dinamização de Espaços Culturais do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás 2018, apresentado pelo Fundo de Arte e Cultura de Goiás, Secretaria do Estado de Goiás e Governo de Goiás.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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